‘‘ Do alto Ele me estendeu a mão e me tomou.
Trouxe-me para um lugar espaçoso. Livrou-me.
Porque Ele se agradou de mim.” Salmo 18. 16, 19
(Elias em 1978)
Celebração
pela vida de Elias Boaventura
(1937 –
2012)
Acolhida
Saudação
da Presidente da Associação dos Granberyenses
Setor
Rio – Cláudia Romano de Sant’ Anna
Invocação
Dirigente - “Que se abram as portas,
que nossos olhos vejam que nossos corações sintam.
Todos
- Ó mistério da graça,
aproxima-te de nós!
Dirigente - Sim, aproxima-te de nós e
compartilha conosco a alegria deste encontro.
Todos-
Que nossas vozes expressem, a alegria da tua
proximidade.”
Coro - Mensagem Celestial– Regente: Marcos Paulo
Doxologia
Espírito do Trino Deus vem sobre mim.
Espírito do Trino Deus vem sobre mim.
Quebranta-me. Consome-me.
Transforma-me. Transborda-me.
Espírito do Trino Deus. Vem sobre nós!
Destaques: (1) Palavra de Cibele
Paradela
Livro:
“Desmemórias” A força do fraco de Elias Boaventura
“Pessoas que conseguem viver de bem com a vida são eternas.Vivem sempre ao lado daqueles que as
conheceram e continuam alimentando suas lembranças”. (pág. 16)“Nascemos para
viver e morrer, e, quanto mais útil for a vida, mais saudosa será a ausência. A
morte de quem viveu o amor não se dá de
fato, porque, apesar da passagem que se faz, continua-se vivo no coração de quem nos amou.”
(pág. 158)
“Viver
é difícil porque a existência é complexa, floresta perigosa, cheia de
encruzilhadas, incertezas, armadilhas e desvios, só é possível de serem
superados se fizermos nossa completa entrega.” (pág.71)
(2)-Palavra de Clóvis Paradela –
Coro
Mensagem Celestial – Hino “
Segurança e Paz” HE.272
Palavra de Victor José Ferreira-
“Desmemorias” – “Eu trabalhava com minha mãe, como
apanhador de café.
Começávamos
muito cedo e ficávamos até o fim da tarde.
Depois
de organizar uns feixes de lenha, os colocávamos na cabeça e iniciávamos a
cansativa viagem de volta para casa
(...)
Quase sempre encontrávamos meu pai, que juntava nossos feixes, para nós
pesados, colocava-os no ombro livrando-nos do peso e trazendo grande alívio ao cansaço.
(...) Que saudade! Que falta às vezes me faz encontrar
alguém que me proporcione semelhante alívio sem me exigir nada.
Gosto de pensar que o grande Pai nos faz isso nos
momentos de baixa, de depressão e de cansaço. Se deixarmos, Ele carrega nossos
pesos, assume nossas dores e nos permite usufruirmos de sua companhia.”
(pág.98)
Solo – PAI NOSSO – Márcio Antônio Affonso
(3) Palavra de Tércio Machado Siqueira
“Desmemorias”– “Tenho pensado muito nisso. Com que frequencia as
nuvens do cotidiano sepultam nossa fé, escondem nosso sol e nos colocam ao
relento.
São
nuvens construídas por nós, obra involuntária de nós mesmos, que nos amofinam e
nos tornamos infelizes e frios.
(...)
Via de regra, as nuvens que nos tiram a paz estão muito mais perto de nós do
que imaginamos. É a instabilidade que vivemos, a falta de dinheiro para o
mínimo que precisamos, enfermidades, irritações involuntárias causadas por
fatores localizados fora e dentro de nós, medo do futuro e coisas que o valham.”
(pág. 129)
Conjunto Puritanos–Hino:
Levantai-vos,moços crentes – CC-550
(4) Palavra de Ronaldo Satlher Rosa
“Desmemorias”
- “Mister Moore, dirigiu-se a mim amorosamente, pedindo que eu observasse
algumas coisas para o meu futuro (eu era candidato a pastor).
Suas
palavras foram: “Em sua vida, nunca tenha pressa em punir pessoas que, por
estarem sofrendo, pecam, mas não são más.
Evite ser instrumento de divulgação de erros alheios e
use fatos para desenvolver sua solidariedade. Pergunte sempre se com seus atos
não contribuiu involuntariamente para que tais fatos acontecessem.
É
muito difícil, mas necessário e inteligente, que tentemos compreender as razões
do outro. Implore sempre a Deus que perdoe o errado e o ajude a vencer suas
falhas.” (pág. 75)
Conjunto Puritanos-Hino: OS GUERREIROS – HC - 212
(5) Palavra
de Almir de Souza Maia
“Desmemorias”
- “ Meu caro Elias, me disse o professor Irineu Guimarães, você se engana em
uma coisa: eu jamais saí do Granbery nem ele nunca saiu de mim. (...) O
Granbery é um estado de espírito e está
sempre com a gente, distribuindo carinho, matando saudades, nos entregando
tarefas e nos convocando a toda hora para novas lutas.(...) O espírito
granberyense é tão grande que não cabe nele mesmo, não fica dentro dos muros da
casa e contagia tudo e a todos ao seu redor: tanto os que estão próximos como
os que ficam distantes.”(pág.110)
Hino
Granberyense - 1ª, 2ª, 3ª
estrofes
Música: José Eutrópio / Letra: Guaracy
Silveira
Granberyenses, a historia sagrada
Desta casa que o nome nos dá
Há de ser em nossa alma guardada.
Nosso lema na vida será;
REFRÃO
Eia, avante granberyenses,
Com firmeza varonil! (bis)
Deus e Pátria trabalhemos,
Pela glória
do Brasil !
Granberyenses, a Pátria nos chama,
Preparemos o nosso porvir,
Pois a luta gloriosa reclama
Que saibamos com fé resistir.
Granberyenses, um dia, passado
Nosso tempo de estudo e labor,
Para a honra do Granbery amado,
Mostraremos o nosso valor.
=========
(6) Palavra de Adahyr Cruz
“Desmemorias”
“
Em 28 de janeiro, quando completei l6
anos, fui recomendado pela Igreja Metodista para ser aluno do Granbery, em Juiz
de Fora, MG.
(...) Foi a glória! Conquista inimaginável,que me
transferia imediatamente de classe social, me conferia privilégios de rico,
especialmente porque naquela época o Granbery era considerado o melhor colégio
de Minas Gerais, onde só os ricaços fazendeiros colocavam seus filhos depois de
acirrada disputa por vagas. (...) Cheguei ao Granbery assustado com tudo:
movimento de carros, tamanho do prédio, animação de pessoas e a atenção de
todos.
(...) De cara,
mudaram meu nome para Trombone, dado
o vozeirão que tinha, e a partir daí eu deveria fazer as refeições à mesa, como
nunca havia feito antes, usar a incômoda faca ao lado do garfo, dar ouvidos ao
toque do sino, para levantar da cama, ao triângulo, avisando que o refeitório
terminava o atendimento do dia. (...) Passados mais de 40 anos, após ter
conhecido inúmeras instituições escolares, confesso que até agora não encontrei
nenhuma que tenha conseguido contagiar tanto seus alunos como o Granbery o fez,
por gerações e gerações de estudantes.” (págs) 42/171)
Canção – Sino Granberyense
Música: da canção popular “Bull Dog”
Letra: Nelson de Godoy Costa
O sino de manhã cedo,/ Faz a turma
levantar,
Conduz às aulas, à bóia/ Depois faz
“tudo” ir deitar.
E o sino sempre a bater,/ Fazendo frio
ou calor,
Aqui dirige todos/ Pensando que é
Reitor.
Refrão 1:
Bate sino
até cansar,/ Toque sino até quebrar...
Sinto um
arrepio,/ Porque já faz frio,
Bate ‘inda
mais/ Toca ‘inda mais.
Hás de
rebentar!
Bater sempre é meu dever;/ Não se zangue,
meu rapaz!
Se eu dormir, como vai ser?/ Ninguém
quer trabalhar mais.
Não se zangue, meu rapaz!/É dever que
vou cumprir;
Há de chegar o dia/De nunca mais me
ouvir.
Quando um dia terminado/ Nosso estudo
feito aqui,
Sino bom, quanta saudade,/ Quanta
saudade de ti!
Todo dia, sem cessar?/ Sem jamais me
fatigar,
Hei sentir a
falta? Das vezes que te ouvi.
Refrão 2:
Bate o sino
até cansar,/ Toque sino até quebrar...
Sinto um
arrepio,/ Porque já faz frio,
Bate ‘inda
mais,/ Toque ‘inda mais
Vou me
levantar...
Agradecimentos:
Reitoria
do Instituto Metodista Granbery
Associação Nacional dos Granberyenses
Academia Granberyense de Letras, Artes e
Ciências (Aglac)
Familiares e amigos de Elias Boaventura
Coro Mensagem
Celestial – Coralistas e regente
Pastor
Messias Valverde – Pastoral do Granbery
Funcionários e convidados
ENCERRAMENTO
–
Benção
Araônica - Coro Mensagem Celestial -
Participantes deverão se levantar para
ouvir a Benção Araônica.
A seguir, com as mãos espalmadas - ouvir e repetir o texto abaixo:
BENÇÃO IRLANDESA
Que a estrada se erga ao
encontro do teu caminho.
Que o vento esteja sempre às
tuas costas.
Que o sol brilhe quente sobre
tua face.
Que a chuva caia suave sobre teus
campos.
E até que nos encontremos de
novo.
Que Deus te guarde na palma
da Sua Mão. Amém!
Ao
deixar-te, Granbery
“Eu te deixo e tua sombra me acompanha Como um braço de afeto que
me prende;
E enquanto atinjo o cimo
da montanha
A minh’a alma num preito
se te rende! (...)
Bendigo-te, acenando o meu adeus
À tua torre erguida no infinito,
Semelhando, serena, mão de Deus
A apontar o destino do proscrito!”
José Sucasas Júnior
Granberyense dos anos 1930
****
Programa elaborado por: Cláudia Romano de Sant’ Anna
Equipe de apoio: Cibele Paradela – Secretária
Clóvis
Paradela - Reitor do Instituto
Metodista Bennett
Victor José Ferreira – Granberyense
Afetivo
- Rio de Janeiro, 26 de maio de 2012
g r a t i d ã o
Aos Reitores
Em vós, repousam nossos pensamentos e eterna gratidão, pois a vós, devemos
a existência do GRANBERY e dos meios que o tornaram vitorioso.
Aos Professores
Que nos ensinaram com amor, carinho, dedicação
e paciência, orientando-nos para a vida:
Nosso
agradecimento.
Aos Funcionários
Que dedicaram seu tempo e se integraram ao colégio na convivência
com seus alunos e familiares:
Nosso
reconhecimento.
Aos colegas
Que nunca deixaram que se apagasse a chama do “Espírito
Granberyense” vivenciada na “casa que o nome nos dá.”
Nossa amizade.
Aos que se foram
Pelo que representaram, nos sonhos e ideais que tiveram, enquanto
conviveram conosco:
Nossa saudade!
Texto de Cláudia Romano de Sant’ Anna
Em homenagem aos 120 anos
do Granbery prestada durante o almoço anual da Associação dos Granberyenses –
Setor Rio em 29 de agosto de 2009.