terça-feira, 2 de julho de 2013

Retiro dos Bispos ou Férias na Praia?

Retiro dos Bispos ou Férias na Praia?




O Brasil tem vivido, nos últimos trinta dias, tempos únicos nos quais a população tem levantado a voz questionando os políticos e suas decisões, que supostamente representam o povo. Também tem clamado de maneira enfática por transparência e ética no trato do dinheiro público. Gastos exagerados na construção de estádios para a Copa das Confederações e Copa do Mundo são lembrados a todo instante pela população, cansada do descaso e desonestidade na gestão do dinheiro arrecadado com os impostos.

Na semana em que os protestos se intensificaram e a repressão aos manifestantes se tornou  especialmente violenta, sobretudo nas cidades-sede da Copa das Confederações, os bispos e bispa da Igreja Metodista se reuniram em Natal-RN para seu retiro espiritual. É de praxe que em retiros, acampamentos e quaisquer reuniões que envolvam clérigos e leigos da Igreja, que haja tempo livre para que os participantes possam gozar o lazer e restaurar suas forças para os momentos de intenso trabalho. Todavia, ainda que o retiro em si possa ser justificado, algumas perguntas ficam no ar e exigem uma resposta clara por parte da liderança da Igreja Metodista:


  • É conveniente que, em uma época de grandes convulsões sociais e movimentação das pessoas marginalizadas em busca da cidadania que sempre lhes foi negada, os bispos e bispa ausentem-se de suas sedes onde deveriam exercer seu papel de líderes espirituais e orientar o exercício cristão da cidadania e da busca pelo Reino de Deus e sua justiça?
  • É transparente a gestão de recursos da Igreja Metodista, recursos que em último caso é fruto dos dízimos e ofertas dos membros leigos? É transparente a transferência de recursos das instituições educacionais da Igreja Metodista, a título de royalties e aluguel, usados para pagar os custos da manutenção das sedes regionais e sede nacional?
  • É justo que os leigos e leigas, que são as pessoas que contribuem financeiramente e também contribuem com sua ação voluntária, sejam completamente excluídos tanto da gestão da Igreja Metodista? É ético e moral que não haja nenhuma prestação de contas e nenhuma divulgação dos gastos da Igreja Metodista com seus programas e eventos?
  • É ético e moral que, a poucos dias de termos participado de uma campanha de arrecadação de fundos para o financiamento da missão do Norte e Nordeste de nosso país, a Igreja desembolse, através de suas sedes regionais, sede nacional e instituições de ensino, uma quantia certamente nada desprezível para que os bispos e bispa possam se reunir?
  • Qual a função do edifício da Sede Nacional, construído a pouco mais de uma década em uma região valorizada da capital de São Paulo, edifício que conta com infraestrutura completa para reuniões de trabalho, hospedagem, local de culto e de encontros, já que houve a necessidade de desembolso de uma alta quantia para acolher os bispos, bispa, seus familiares e secretários e secretárias do Colégio Episcopal?


A população de nosso país deseja que seus governantes ouçam e administrem os bens e recursos públicos de maneira ética e transparente. Portanto, é de fundamental importância que os recursos para a missão da igreja também sejam administrados de maneira ética, transparente e participativa.

(Em respeito à privacidade dos bispos, bispa e seus cônjuges, não iremos publicar as fotos, muito embora elas estejam divulgadas nos perfis dos bispos nas redes sociais)

22 comentários:

Anônimo disse...

INfelizmente pode-se perceber na estrutura metodista os desmandos das estruturas que tanto criticamos. Quando se fala em igrejas locais então, justificados pela nova onda clericalista que coloca no pastor uma autoridade extra temporal, não sujeita aos colegiados de decisão, o uso de recursos é altamente escandalosa.
Mas tudo isso é abafado sob a égide do discipulado, que justifica todos os gastos, visando encontros que pretensamente alimentam a santidade da igreja.
E assim caminhamos...
Marcelo Carneiro

Anônimo disse...

Pois é, sou dizimista e ofertante, e pago com alegria pelos acampamentos que participo e até pelas missões, caso da atual de Francisco Morato. Por que os bispos não podem arcar com suas próprias despesas, também?

Anônimo disse...

Acho que um exemplo de transparência seria a abertura dos cartões de crédito corporativo usados pelos bispos para manutenção de suas despesas.

Quanto custa um bispo? acho que em torno de de 40 a 50 mil por mês, entre subsídios e despesas pagas. É isso que temos que sustentar?

Pri disse...

Na boa, quem ta criticando não faz idéia da pressão, da dedicação e do sacrifico que os nosso bispos, sd's e pastores passam pra tocar essa igreja em frente.
Os anos a fio abdicados de estarem presentes com suas famílias, e o quanto a responsabilidade que levam os desgasta física e emocionalmente (ta ai o enfarto do meu pai - e muitos outros pastores que passam por situações parecidas ou até piores - pra te mostrar o que eu to dizendo).
Se hj a igreja pode oferecer tempo e espaço "privilegiados" pros bispos hj, não se engane, eles já "camelaram" muuuuuuuito e isso não chega aos pés da "recompensa" que eles mereciam.
Tenho certeza de qualquer filho de pastor que ler isso vai concordar comigo.
Sim, nós como famílias pastorais já pagamos muito em tempo com nossos queridos, e muito sim, do próprio bolso pra ter tempo de qualidade com nossas famílias e com outras famílias de pastores que são verdadeira extensão da família de sangue. (Isso no tempo que sobra, aquele que a igreja não sugou)

Fabio Martelozzo Mendes disse...

Prezada Pri.

Tenho certeza da dedicação e sacrifício dos bispos em prol da igreja.

Todavia, isso não exime a responsabilidade da transparência na prestação de contas à igreja, que no caso é composta por centenas de milhares de pessoas que também se dedicam e se sacrificam, inclusive com seus dízimos e ofertas, para tocar a igreja.

Adonias Pereira do Lago disse...

Fabio, no final de semana antes quase 100 familias de pastores e pastoras da Quinta Regiao participaram de um encontro chamado refrigerio. Foi em Caldas Novas e foi muito bom. Este investimento se divide em 3 partes, Igreja, Regiao e a familia.Os bispos fazem seus retiros nas regioes, ficamos uns 3 dias, visitamos pelo menos uma Igreja local, maior tempo nos reunimos para decidir os assuntos da Igreja e geralmente tiramos um dia ou parte dele para conhecer a cidade e desenvolver comunhao. Geralmente partilhamos as despesas entre regioes, sede nacional e em alguns casos pessoalmente. tem sido muito bom para as regioes e nao vamos parar de fazer isto, Deus e a Igreja nos dando condiçoes. Quanto as numeros da Igreja passe na sede nacional e pega os numeros que voce precisa e tambem nas sedes regionais, visita nossa sede em Rio Preto e voce terá acesso a todos os numeros. Sou dizimista fiel e ofertante por onde passo, espero que voce tambem seja fiel no Bruto de seu salario para com sua Igreja local. Estamos a disposiçao de todos os metodistas para receberem todos os numeros que precisarem, nao temos nada escondido e continuaremos a dar nossas vidas pela vida e missao de nossa Igreja.

Fabio Martelozzo Mendes disse...

Prezada Marta.

1) Sou dizimista em todos os meus rendimentos, tanto financeiros quanto de tempo e dedicação. Digo isso em relação à igreja local, onde participo de ministérios, da escola dominical como aluno e professor, da CLAM (como coordenador de ministério de evangelização) e também no distrito, onde sou membro leigo da CODIAM. Minha atuação como moderador da Rede Metodista Confessante se dá nos espaços alternativos, além da já mencionada atuação na igreja local.

2) Infelizmente a sede regional em Rio Preto fica distante de minha residência, em São Paulo. Portanto, a igreja (em suas sedes regionais e nacional) prestaria um grande serviço a sua membresia se a administração dos recursos da missão fosse acessível e transparente a todos os membros leigos e clérigos.

3) Ainda assim há questionamentos que a igreja precisa encarar para que tenha autoridade espiritual e moral junto à sua membresia e sociedade:

a) É conveniente que, em uma época de grandes convulsões sociais e movimentação das pessoas marginalizadas em busca da cidadania que sempre lhes foi negada, os bispos e bispa ausentem-se de suas sedes onde deveriam exercer seu papel de líderes espirituais e orientar o exercício cristão da cidadania e da busca pelo Reino de Deus e sua justiça?
b) É transparente a gestão de recursos da Igreja Metodista, recursos que em último caso é fruto dos dízimos e ofertas dos membros leigos? É transparente a transferência de recursos das instituições educacionais da Igreja Metodista, a título de royalties e aluguel, usados para pagar os custos da manutenção das sedes regionais e sede nacional?
c) É justo que os leigos e leigas, que são as pessoas que contribuem financeiramente e também contribuem com sua ação voluntária, sejam completamente excluídos tanto da gestão da Igreja Metodista? É ético e moral que não haja nenhuma prestação de contas e nenhuma divulgação dos gastos da Igreja Metodista com seus programas e eventos?
d) É ético e moral que, a poucos dias de termos participado de uma campanha de arrecadação de fundos para o financiamento da missão do Norte e Nordeste de nosso país, a Igreja desembolse, através de suas sedes regionais, sede nacional e instituições de ensino, uma quantia certamente nada desprezível para que os bispos e bispa possam se reunir?
e) Qual a função do edifício da Sede Nacional, construído a pouco mais de uma década em uma região valorizada da capital de São Paulo, edifício que conta com infraestrutura completa para reuniões de trabalho, hospedagem, local de culto e de encontros, já que houve a necessidade de desembolso de uma alta quantia para acolher os bispos, bispa, seus familiares e secretários e secretárias do Colégio Episcopal?

Agradeço sua disposição em dialogar e esperamos que ele continue frutífero e respeitoso, para com todos os envolvidos
e toda a igreja.

Pedro Calixto disse...

Acho que não tem problema nenhum nas despesas desde que elas sejam transparentes e possam ser questionadas caso não haja a concordância por parte dos membros.

Há a devida transparência e abertura para questionamentos?

Os veículos episcopais precisam trocados constantemente? Precisam ter certos artigos de luxo? Como são os gastos com cartão de crédito? Os reembolsos de despesas?

Enfim, se os governos já tem prezado por isso, mesmo que ainda de forma embrionária, não vejo o por quê de não haver essa abertura na igreja.

Anônimo disse...

Sobre a compreensão do texto.
Questionar a igreja sempre vai ser um ato difícil e por muitas vezes mal interpretado. Ao contrário de algumas opiniões sobre o texto, escritas aqui ou no facebook, não entendi o texto como um ataque aos bispos e pastores ou às famílias, muito menos um ato de desconsideração ao trabalho árduo que estes fazem na igreja.
O problema da maioria de nós é que dogmatizamos a igreja, a partir de então toda crítica a ser feita torna-se um ataque pessoal. No plano das ideias pode até ser tudo muito bonito, mas infelizmente no mundo real, gostemos ou não, a igreja é uma instituição e enquanto tal tem seus grandes vícios. Vícios estes provocados por erros de inabilidade na gerência da burocracia ou da administração, visões distorcidas sobre o que a instituição deve ser ou por pessoas má intencionadas. Isso acontece na igreja x, y, z e com a metodista não seria diferente.
Quem dera se tivéssemos esse mesmo zelo que temos com a instituição com as pessoas – metodistas, não-metodista, não-cristãos ...


Carla Pereira Nonato

Anônimo disse...
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Maurício Ramaldes disse...

Em 2008 o bispo da IVRE pagou R$35mil na troca do "carro episcopal" sem o conhecimento da COREAM! Quando questionado ele respondeu que é "o gestor da Região". Como pode isso? Há igrejas no interior de MG e ES que contribuem com R$200, R$300 de cota orçamentária pra sede regional...
Os bispos/a deveriam ser pastores de igrejas locais e as sedes funcionarem nas respectivas igrejas. É caro e desnecessário manter toda uma estrutura que para nada serve senão nomear pastores.

Anônimo disse...

primeiro quero falar da identidade metodista. Quais são os elementos principais que formam a base da nossa identidade:
1. somos uma igreja que nasceu do resultado de uma forte experiência com o Espírito Santo- a qual J. W WESLEY A CHAMOU DE " EXPERIÊNCIA DO CORAÇÃO AQUECIDO." Essa experiência não nasceu de nada, veio da vivência no principal pequeno grupo - o Clube Santo da Universidade Oxford. Dai para frente o metodismo ganhou as ruas, vilas e cidades sempre alicerçados na doutrina da salvação pela graça mediante a fé . REDE DE CLASSELARES- CLASSES NOS LARES acolheu a todos que queria fugir da ira vindoura e desejava perdão de seus pecados. Todos eram ensinados, discipulados para viver a fé cristã, guardando as regras gerais e buscando a santidade de coração e vida. somos uma igreja que nasceu no meio de uma fé avivada e pentecostal, que zela pela ética e santidade . ISSO DEVE SER O QUE CONFESSAMOS PUBLICAMENTE.
2. QUANTO A PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS AUTORIDADES METODISTAS: Para os desinformados, frustrados e magoados por uma ou outra razão, quero exclarecer que em cada igreja local todo Mês é publicado nos quadros de avisos o balancete mensal com tudo que entra e que sai detalhadamente . Além das Clans e Concílios Locais recebem uma cópia informativa. As regiões tem as Coream's que reúne periodicamente e recebem dos tesoureiros regionais relatórios e balancetes. Ninguém pode comprar ou autorizar pagamentos que não foram aprovados pelas CLAM's e COREAM"S NEM mesmos os pastores e Bispos. e o mesmo ocorre na área GEral. Além dos concílios locais, distritais, regionais e nacionais que recebem os balanços e explicação e aprovam os orçamentos programas. Tudo isso está ao alcance de todos os conselhos fiscais e de qualquer membro da igreja Metodista. Melhor transparência do que isso, é piada.
Nisso a Igreja metodista é extremamente zelosa e cuidadosa. é claro que para ser assim, tem que haver burocracia e estrutura.
Esse discurso critico é inóquo, vazio e sem sentido.

Fabio Martelozzo Mendes disse...

Prezado Anônimo.

1) Não há discordância alguma quanto ao fato de a igreja metodista ter surgido através de uma experiência de conversão pessoal. Todavia, a Igreja Metodista surgiu antes do movimento pentecostal, que é do final do século XIX, sendo este um elemento posterior da identidade de alguns metodistas.

2) Sendo a Igreja Metodista uma associação, todos os seus associados tem o direito de receber as prestações de contas que desejarem, justamente para corroborarem a transparência e a ética no trato do dinheiro dos dízimos e ofertas.

3) O discurso crítico é uma necessidade para que a igreja continue a ser desafiada constantemente. E a repercussão mostra que ele não é nem vazio e nem sem sentido.

4) Nós valorizamos o debate e o diálogo fraterno e honesto. Desta forma, pedimos que o irmão ou irmã identifique-se nos comentários a serem feitos neste blog.

Anônimo disse...

Há pouco voltei à Igreja Metodista, igreja de minha infância e adolescência, por assunção de votos. Pensei que a IM, pudesse ser um refúgio das práticas heréticas das igrejas evangélicas, da teologia herética da prosperidade - que me enoja; e da corrupção e falta de transparência que se instalou, na maioria das denominações.

Durante quase vinte anos fiz parte de outra denominação, sai porque fiquei doente de "igreja", das práticas abusivas e dos "donos de igrejas".

Agora que retorno deparo-me com uma situação lastimável destas! Isto me causa um profundo desânimo.

Que a IM não abdique de sua vocação missionária, que suas instituições de ensino sejam instrumentos de Deus para o estabelecimento do Reino.

Anônimo disse...

Isso sem falar nas viagens a Terra Santa que está virando moda também entre os "lideres" de pés de barro da Metodista.

Entrem nos sites de todas as Regiões e procurem os projetos missionários que cada uma atua. É uma vergonha para uma igreja que arranca dizimos dos pobres.

Vejam o que estão fazendo com as instituições de ensino! Estão falindo com todas. Logo a Igreja não terá nem pré-escola. Os bispos são uma vergonha!

Luciano disse...

Isso me lembra uma lição da história. Em regimes antigos de dominação existiam três elementos que os caracterizavam:

1. Concentração econômica: os recursos financeiros ficam na mão de poucos dentro de uma estrutura hierarquizada;
2. Centralização política: o poder fica na mão de uns poucos, uma elite e seus associados, reduzindo o máximo possível a participação do povo, sob o argumento até de uma forma de facilitar a fluidez dos processos. Sempre que podem criam leis e os salvaguardam;
3. Legitimação religiosa: Por meio da linguagem religiosa, os grupos no poder justificam seu lugar como vontade divina, sendo pecado o questionamento. Para estes, pensar é algo perigoso.

O que observamos é que instituições religiosas contemporâneas ainda são hábeis neste tipo de sistema. O poder é tomado, de maneira até legalmente justificada, mesmo que não o seja de maneira ética. As riquezas são disponibilizadas pelos mesmos e tudo o que fizerem terá uma razão divina que os aprove.

Assim, férias na praia podem virar retiro, manipular votos conciliares pode ser visto como realização da vontade de Deus (cumprindo seu propósito) e gastos exorbitantes são investimentos na missão.

Me lembro também que, tanto na antiguidade quanto na contemporaneidade, existem aqueles/as que ancorados na fé, questionam tal sistema. Entre os antigos, isso é ser profeta. Diante de tudo isso pergunto: Quem governa a Igreja Metodista, a profecia a serviço do reino, ou a lógica do templo que procura silenciar profetas em nome de uma certa paz/conforto?

Abraços

Rev. Luciano Lima

Anônimo disse...

Cansado de conversa fiada. Vocês são chatos. Na maioria progressistas liberais vivem dos questionamentos bobos. Quantas vidas vocês ganharam pra Cristo, talvez nenhuma porque "todos os caminhos levam a Deus" não é mesmo. Ou melhor Deus é uma expressão cultural. Para mim vcs são infrutíferos e chatos.Sou dizímista e ofertante e quero que bispos e bispa, pastores e pastoras tenham tempo de refrigério sim. O dinheiro que se entrega na Igreja é pra Deus que quem administra deve prestar contas. Chatos!!!
Ass. Opositor

Fabio Martelozzo Mendes disse...

Prezado "Opositor".

Em primeiro lugar, não existe um "vocês progressistas liberais". A Rede Metodista Confessante é composta por leigos, leigas, pastores e pastoras das mais diversas tendências teológicas.

Em segundo lugar, os questionamentos feitos não se contradizem com o mandamento do "ide a todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura".

Em terceiro lugar, a Igreja Metodista é uma associação e todas as pessoas que fazem parte desta associação tem direito ao acesso a informações. Não é apenas a Deus que os gestores tem de prestar contas, e sim àqueles a quem os gestores representam.

Anônimo disse...


Que gestores que nada, chatos. Se quer uma assoaciação monte uma de chatos. Gestor é pra empresa, nunca vi na bíblia Jesus prestando contas das ofertas que recebia das mulheres.No direito temos a boa fé objetiva creio que os bispos e bispas administraram bem os recursos com suas equipes, pois gente chata pra fiscalizar igual a vcs tem de monte, mas pra evangelizar quase nenhuma. Sou da CLAM e da CODIAM deve ser daqueles que só ficam só fica incomodando. Quantas vidas vc ganhou pra Jesus nenhuma, pois não acredita nisso. Quer fazser algo útil vai anunciar a Jesus como Senhor e Salvador, vira pregador ou melhor vai viver com salário de pastor. Chatos!!!
Ass. Opositor

Fabio Martelozzo Mendes disse...

Prezado Opositor.

Já existe uma associação. É a Associação da Igreja Metodista, pessoa jurídica da Igreja Metodista. E já existem gestores, que são o Colégio Episcopal, a COGEAM e a Secretaria de Vida e Missão.

Em segundo lugar, você não conhece minha vida e meu ministério para saber quantas vidas foram abençoadas por mim ou por qualquer uma das pessoas que fazem parte da Rede Metodista Confessante.

Em terceiro lugar, não aprovo a difamação baseada no anonimato, e a partir de agora não serão aprovados os comentários sem identificação.

Luciano disse...

A respeito do comentário de nosso irmão que vê chatice por toda parte:

Primeiro, trata-se de leviandade sair acusando todo mundo daquilo que eu desprezo ou tenho medo, sobretudo sem conhecimento da diversidade que marca a Rede Metodista confessante, como já dito pelo nosso amigo Fábio;
Segundo, essa apelação disfarçada de questionamento sobre quantas almas já foram ganhas para Jesus, como meio de desabonar as críticas e reivindicações de transparência, soam, para quem conhece análise de discurso, uma forma muito comum e senso comum de escamotear temas sérios, mascarando-os com a linguagem da piedade, muito pouco piedosa no meu entendimento. Fico a pensar sobre o lugar do qual partem essas falas;
Terceiro, quanto ao ganhar almas propriamente dito, afirmo que a Missão e a Evangelização Metodista, ancorada em uma séria pesquisa bíblica, bem como vivida na práxis de muitos acusados de "progressistas liberais"(sendo estes/as ou não "progressistas liberais"), tem revelado um compromisso com a espiritualidade do evangelho e com sua ética para além das decorebas fundamentalistas de quem arroga-se dono de versículos da Bíblia. É preciso mais fé do que as certezas absolutas dos fundamentalistas;

E por fim, chatice geralmente é a acusação mais comum e vazia que se faz àquelas/es que costumam dedicam suas vidas por um mundo melhor, sacramento do reino. E que infelizmente para quem tem uma visão estreita, não é monopólio da igreja cristã. E acrescento que não me parece muito sincera uma oposição que precisa esconder-se nas máscaras do anonimato, sobretudo porque este blog nasce como um espaço de diálogo sincero (sem cera), onde podemos convergir e divergir livremente dentro do espírito de fraternidade.
A todos/as, meu abraço e minhas preces.

Rev. Luciano José de Lima
Presbítero da Terceira Região Eclesiástica, pastor da Igreja Metodista em Jundiaí.

Unknown disse...

Prezado opositor. Eu também nunca vi na bíblia Jesus prestando contas do que arrecadava. Primeiro: Seu tesoureiro (JUDAS) foi chamado de ladrão. Será que o propósito de tal registro bíblico não seria o de mostrar a importância da transparência? Segundo: Jesus não nasceu em maternidade de luxo, não se hospedava em hotéis 5 estrelas, mas em casa de amigos ou em um cantinho no barco onde se retirava, comia onde era convidado, não entrou na cidade de limusine ou BMW, mas em um jumentinho emprestado. Foi enterrado em um túmulo que não era seu. Também não vi na bíblia as mulheres que sustentavam seu ministério pedindo relatório de suas contas, mas pelo pouco que conheço do meu Senhor, ele não ficaria todo nervosinho se fazendo de vítima se elas assim o fizessem. Pelo contrário, agiria de modo plenamente transparente, de maneira a não deixar a menor dúvida no coração de suas generosas mantenedoras. PENSO QUE NOSSOS BISPOS E PASTORES TEM TODO O DIREITO AO RETIRO E LAZER, pois sei que a sua luta é muito árdua, porém devem estar dispostos a prestar contas de maneira muito transparente com ou sem solicitação para que o diabo não lance dúvida na cabeça de ninguém. A propósito quero dizer de maneira muito respeitosa que a irmã Marta Pereira em um comentário acima, foi muitíssimo infeliz quando sugeriu ao irmão moderador do blog a passar em Rio Preto SP, para conferir as contas. Querida irmã, não passe a impressão de querer estar dificultando as coisas. PARA QUE SERVE O EXPOSITOR CRISTÃO? Não é um órgão de comunicação? Portanto porque não usá-lo também para tal fim? Quanto a amada irmã dizer ser dizimista não é nada demais, é algo que deve ser feito com fé o que não combina divulgar em redes sociais, mesmo sem essa intenção. Entrega e valor de dízimo, tempo que passamos em oração e jejum, caridade e quantidade de almas que ganhamos é bom que façamos em segredo entre nós e Deus, para que não fiquemos parecidos com os fariseus, salvo quando constrangidos como foi o caso do irmão aqui em comentários acima. Enfim, amado irmão opositor ganhador de almas e servo do Senhor, não julgue os metodistas confessantes, pois cada um de nós pensa estar fazendo a obra de Deus, certo? Que a luz do Espírito Santo nos torne cada dia mais sinceros. Fraternalmente em Cristo.