Manifesto a Respeito da Atual Situação da Igreja Metodista
Nós, membros leigos, leigas,
clérigos e clérigas, manifestamos nossa preocupação com a atual conjuntura da
Igreja Metodista, denominação à qual pertencemos e onde exercemos nossa vocação
cristã e nosso chamado de vida.
A Igreja Metodista, ramo do
cristianismo protestante surgido como resultado do avivamento evangélico de
John e Charles Wesley, tem se destacado na atuação constante e presente na
sociedade, visando o testemunho do Espírito Santo através do exercício de atos
de piedade (participação nos cultos, sacramentos, exercícios devocionais e de
oração) e atos de misericórdia (vestir o nu, alimentar o faminto, visitar o
preso e o enfermo, abrigar o peregrino). Neste propósito de avivamento e
santidade, conforme a compreensão dos irmãos Wesleys, que não concebiam
santidade que não fosse santidade social, a Igreja Metodista foi pioneira na
Inglaterra na fundação de escolas públicas para abrigar os filhos e filhas dos
mineiros e operários, pioneira no movimento das escolas dominicais, que em sua
origem além do ensino bíblico visava o ensino de gramática e matemática para
crianças abandonadas e em situação de rua na época da revolução industrial,
pioneira na luta por justiça social combatendo ativamente o tráfico
escravagista e atuando fortemente pela reforma e humanização do sistema
prisional e pioneira na criação de um sistema de enfermarias e caixas de
empréstimos para atendimento às populações mais carentes de sua época.
A Igreja Metodista estabeleceu-se
no Brasil através do trabalho missionário de Spaulding, Kidder e outros, a
partir do ano de 1836. Muito embora tal projeto missionário fosse de matriz
liberal-conservador, de cunho guerreiro-salvacionista e desta forma rejeitando
a cultura brasileira e sua matriz, a Igreja Metodista foi pioneira no Brasil no
campo educacional, através da colaboração de Martha Watts; no campo social, com
a implantação do Instituto Central do Povo, através de Tucker; na assistência à
saúde, principalmente na assistência aos portadores de hanseníase, através do
trabalho de Eunice Weaver; na participação política cidadã e republicana,
pioneira entre os evangélicos até então alheios às preocupações com a sociedade
em geral, através de Guaracy Silveira e Ruy Ramos e no uso do rádio e da
televisão para a pregação do evangelho, através de Joel Jorge de Mello. Tais
pioneiros e pioneiras metodistas em terras brasileiras esforçaram-se para a
perpetuação do legado espiritual de John e Charles Wesley, a despeito de suas
limitações.
Posteriormente,
com o estabelecimento missionário nos mais diversos países do mundo, a Igreja
Metodista continuou pioneira ao fazer parte dos mais diversos organismos
ecumênicos, nos EUA, na Inglaterra, na Europa, América Latina e no mundo, na
grande maioria dos casos como membro-fundador. A Igreja Metodista é membro-fundador
do Conselho Mundial de Igrejas, do Conselho Latino Americano de Igrejas, da
Confederação Evangélica do Brasil, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs
(Brasil), da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Brasil) e de organismos
ecumênicos nos EUA, Reino Unido, Europa e nas demais localidades do mundo. Esta
convicção, a de que a unidade de testemunho dos cristãos é um imperativo,
sempre foi um elemento impulsionador da missão como libertação integral dos
seres humanos do pecado e das forças promotoras da morte. A Igreja Metodista,
ainda no século XIX, foi pioneira no desenvolvimento do conceito de Evangelho
Social, culminando no fato de ser a primeira igreja a desenvolver um Credo
Social, um documento doutrinário basilar que orienta e guia seus membros no
exercício cidadão da fé. A Igreja Metodista também é pioneira no reconhecimento
e valorização da vocação feminina, desde a época dos irmãos Wesleys, sendo em
todas as localidades onde está instalada uma das primeiras (senão a primeira)
igrejas a aprovar a ordenação presbiteral de mulheres, garantindo direitos
iguais e agindo de maneira contundente em favor da igualdade de gênero.
Portanto,
causa-nos preocupação a atual situação da Igreja Metodista que, para muitas
pessoas, constitui ruptura com a longa e gloriosa trajetória de lutas e
conquistas em favor do Reino de Deus e da libertação das pessoas das estruturas
promotoras da morte, da exclusão, da discriminação e da opressão.
a) Lamentamos e expressamos nossa perplexidade com
a intervenção do Colégio Episcopal na autonomia universitária da UMESP e nos
atos arbitrários cometidos contra docentes da Faculdade de Teologia. O curso de
teologia da Igreja Metodista oferecido na UMESP é reconhecido pelo Ministério
da Educação e Cultura (MEC) e avaliado como uma das melhores graduações em teologia
em no país. Tal status foi conquistado através da dedicação e excelência
acadêmica dos profissionais da UMESP e da FATEO. Há quase cem anos os
professores são escolhidos conforme recomendação de Paulo em I Timóteo 5.17:
"Devem ser considerados merecedores de dobrada honra os presbíteros e
presbíteras que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e
no ensino". Há tempos a Igreja vem escolhendo homens e mulheres com
vocação pastoral reconhecida, que além de pastores e pastoras, cultivam a
pesada disciplina do estudo, qualidade tão estimulada pelo próprio John Wesley.
Estes servos e servas que, além de presidirem bem à Igreja como pastores e
pastoras se afadigam no ensino, há tempos confirmam esta dupla vocação com as
nomeações pastorais que recebem ao lado da labuta disciplinada do ensino, como
contribuem com reflexões e comunicações não apenas nos inúmeros encontros da
Igreja pelo país, como por meio de seus escritos. Nossos professores e
professoras da FATEO têm atestado publicamente serem homens e mulheres de Deus.
Por isso mesmo, face à inequívoca competência acadêmica acumulada,
conseguiram fazer nosso curso de teologia reconhecido pelo MEC, conforme
os rigorosos critérios daquele órgão. O curso de pós-graduação (strictu sensu)
em Ciências da Religião é um curso avaliado como nota cinco pela CAPES/MEC, e
tal situação só é possível pelo fato de que na pós-graduação a ênfase nos
estudos é na produção de conhecimento científico, não no estudo de doutrinas
denominacionais.
Desta forma, sendo a graduação
em teologia e a pós-graduação em ciências da religião cursos oferecidos à
comunidade em geral, não apenas aos membros da Igreja Metodista, com cobrança
de anuidade de acordo com valores de mercado, não nos parece ético que
critérios casuísticos sejam adotados para a imposição de medidas que visam
restringir a produção de conhecimento, alinhando-o à linha teológica hegemônica
adotada pelo Colégio Episcopal, nem que a Igreja Metodista beneficie-se das
mensalidades pagas pelos alunos e alunas que não fazem parte da Igreja
Metodista para financiarem um seminário confessional.
Parece-nos razoável que a Igreja
Metodista mantenha seminários confessionais para a formação de obreiros e
obreiras de acordo com a doutrina e orientação teológica estabelecidos pela
Igreja Metodista em seus Concílios Gerais, como atualmente é o caso do
Seminário Metodista César Dacorso Filho, na 1ª Região, que se estabeleceu como
curso livre, sem reconhecimento do MEC, para atendimento das necessidades da
Igreja Metodista. Todavia, não nos parece razoável que a igreja venha a se
locupletar com os recursos financeiros obtidos pelas instituições de ensino,
cujo funcionamento é regulamentado pelo Ministério da Educação e Cultura, tendo
em vista a imposição de pensamento.
b) Lamentamos e expressamos nossa preocupação com a
postura autoritária, que busca calar vozes discordantes e divergentes, ao invés
de estabelecer um proveitoso diálogo com vistas ao enriquecimento da
experiência cristã através do exercício dos múltiplos dons e vocações. Tem-se
multiplicado na Igreja Metodista, a partir do XVIII Concílio Geral da Igreja
Metodista, realizado em 2006 em Aracruz-ES, exemplos de constrangimentos, perseguições,
punições, retaliações, alijamentos e expulsões de membros nas diversas Regiões
Eclesiásticas, tanto em nível local, distrital, regional e geral. Quando um
membro da Igreja Metodista, seja leigo, leiga, clérigo ou clériga, sofre um
processo de perseguição em sua maioria ilegal, esse membro não encontra guarida
nas instâncias internas de mediação de conflitos, sejam as Comissões Regionais
de Justiça, Comissão Geral de Constituição e Justiça, bispo ou bispa presidente
de região ou Colégio Episcopal. Mais de uma vez membros da igreja que buscaram as
instâncias internas visando à mediação e solução de conflito foram ignorados,
tendo suas queixas sido arquivadas pelos presbíteros e presbíteras competentes.
Tais presbíteros e presbítera com nomeação episcopal não tem o direito de
ignorar os Cânones, Manual de Disciplina e Código de Ética Pastoral como
fizeram nesses casos. Os bispos e bispa são presbíteros e presbítera eleitos e eleita
conciliarmente para supervisionarem a Igreja, não se constituindo como ordem ou
classe diferenciada de clérigos e clérigas. Na Igreja Metodista o episcopado é
visto como cargo e como serviço, sendo o bispo ou bispa submissos aos Cânones e
aos Concílios, não o inverso.
Preocupa-nos que cada vez mais o ministério
episcopal da Igreja Metodista seja caracterizado pelo abandono das tradições
democráticas, conciliares e canônicas que marcam a atuação do metodismo no
mundo todo desde sua constituição como corpo eclesiástico independente,
primeiramente nos Estados Unidos e depois na Inglaterra. Preocupa-nos que o
ministério episcopal na Igreja Metodista esteja cada vez mais parecido com
ministérios autointitulados apostólicos, que confere ao líder da igreja ou
denominação poderes absolutos para decidir sobre os destinos da igreja e de
seus comandados, sem que tal líder autocrático e personalista tenha de se
subordinar a um sistema conciliar, conexional e canônico.
Desta forma manifestamo-nos contra a
existência da figura do “Ato de Governo”, que é um instrumento autoritário e
ditatorial, reminiscente dos Atos Institucionais utilizados pelo governo de
exceção do Brasil. A Igreja Metodista é dirigida canonicamente pelos Concílios
(local, distrital, regional e geral) e em seus interregnos pelas Coordenações
de Ação Missionária (local, distrital, regional e geral). Portanto, é teologicamente
e legalmente estranho ao metodismo a figura do episcopado monárquico, tal como
existe nas Igrejas Católicas e Ortodoxas, ou a figura do episcopado autocrático
conforme o modelo empresarial adotado pelas novas comunidades evangélicas de
matriz neopentecostal.
c) Expressamos nossa grande preocupação com a atual
falta de transparência na gestão de recursos financeiros e gastos por parte da
liderança da Igreja Metodista. As igrejas locais estão enfrentando desde final
de 2011 processos de bloqueio judicial de seus recursos financeiros (contas
correntes, poupanças e aplicações financeiras) com objetivo de quitar a imensa
dívida trabalhista do Instituto Bennett. Até o presente momento não houve
nenhuma comunicação oficial por parte do Colégio Episcopal esclarecendo à
membresia leiga, que vê os frutos de suas contribuições financeiras e de sua
dedicação no exercício da missão bloqueado de maneira aparentemente sem relação
com sua atuação local. A situação financeira das instituições educacionais da
Igreja Metodista, que são fonte de renda para custeio de despesas das Regiões e
da Sede Nacional, através da transferência de recursos a título de aluguel,
precisa se tornar pública para a membresia da igreja, bem como a publicação de
balancetes mensais e planilhas de custos detalhadas.
d) Apelamos ao Colégio Episcopal para que revejam
as decisões que tem tornado a Igreja Metodista cada vez mais isolada e sectária
e cada vez menos alinhada à tradição e história metodista, de respeito,
tolerância, pluralidade e cooperação missionária. Causa constrangimento o fato
de termos na figura do revmo. Paulo Lockmann o presidente do Concílio Mundial
Metodista eleito na mesma reunião que o corpo que congrega as igrejas de
tradição metodista aprovou a assinatura da Declaração Conjunta sobre a Doutrina
da Justificação, unindo-se à Igreja Católica e à Federação Luterana Mundial na
compreensão deste aspecto teológico. No exercício de sua presidência o revmo.
Paulo Lockmann participou de diversos cultos e celebrações ecumênicas ao redor
do mundo, representando a comunidade metodista mundial, mas sua própria
comunidade é impedida de vivenciar o testemunho conjunto com cristãos e cristãs
de diversas confissões e tradições.
O XVIII Concílio Geral aprovou a
criação de uma comissão que se incumbiu de revisar a Carta Pastoral sobre o
Ecumenismo. Tal comissão deu origem à Carta Pastoral Para Que Todos Sejam Um.
Este documento foi chancelado pelos bispos e bispa e nele há orientações para
estudo e compreensão da unidade dos cristãos na perspectiva metodista. No XIX
Concílio Geral aprovou-se proposta de valorização da Carta, para que a mesma
fosse estudada em nível local pelos pastores, pastoras, leigos e leigas.
Todavia, até o momento o Colégio Episcopal da Igreja Metodista não tem cumprido
seu papel de guardião da unidade orgânica e institucional da igreja e orientado
o corpo clerical para o estudo, nem desenvolvido estratégias para a
conscientização de sua membresia sobre a concepção metodista da unidade.
e) Lamentamos profundamente o fato de que, a
despeito de Carta Pastoral escrita e publicada em 2004, a Igreja Metodista
esteja em processo de adoção do G-12 como modelo eclesiológico e doutrinário,
contando com a omissão ou mesmo com a comissão das autoridades episcopais. Em
diversas regiões e diversos distritos da Igreja Metodista no Brasil igrejas,
pastores e pastoras têm sido coagidos e coagidas a adotarem o G-12, muito
embora em seus documentos oficiais a Igreja Metodista afirme que “discipulado
não é metodologia, mas estilo de vida”. Leigos e leigas muitas vezes tem sua
participação em ministérios, como colaboradores ou coordenadores, vedada pelo
fato deste membro não ter participado dos Encontros (como são chamados os
retiros espirituais de iniciação no modelo em células). Leigos e leigas muitas
vezes tem sua participação em Congressos Regionais de Discipulado pelo fato
desses membros não terem participado de “escolas de líderes” (muito embora tal
figura inexista na legislação canônica metodista) ou não serem “líderes de
célula” (adotando inequivocamente a nomenclatura e prática do G-12 que o
Colégio Episcopal tão clara e inequivocamente condenou). Tais situações são
contrárias aos Cânones da Igreja Metodista, que determinam os direitos e
deveres dos membros leigos, e também ao documento Dons e Ministérios, adotado
oficialmente pela Igreja Metodista como sua forma de organização eclesial e
regulando a participação dos leigos e leigas na vida da Igreja Metodista.
Lamentamos também o processo de
deterioração e abandono da Escola Dominical, que tem sido sistematicamente
substituída por encontros de células e escola de líderes nas igrejas locais, a
perda de representatividade e manipulação dos grupos societários, o abandono da
liturgia oficial da Igreja Metodista, o abandono de práticas metodistas como o
batismo infantil, o batismo por aspersão e a Ceia do Senhor às crianças.
f) Apelamos ao Colégio Episcopal para que as ações
autoritárias e decisões obscuras deem lugar a um amplo processo de diálogo no
qual todas as diferentes concepções de missão coexistentes na Igreja Metodista,
todas as linhas teológicas representadas em sua membresia leiga e clériga
(tradicionais, conservadores, liberais, progressistas, carismáticos e
neopentecostais) possam sentar juntos em torno da mesa da fraternidade e da
compreensão.
Que este processo amplo de diálogo, com
ampla representatividade das diversas vocações, não apenas contando com
representantes da linha teológica hegemônica, vise à discussão do conceito de
missão, dons e ministérios, vocação e atuação cristã cidadã. Que a pluralidade de
pensamento sempre presente na Igreja Metodista seja vista como riqueza, não
como ameaça. Que todos e todas sejam estimulados e estimuladas a contribuírem
ativamente com a missão que é de Deus, sendo portanto, de todas as pessoas. Que
todos e todas tenham sua individualidade e particularidade respeitada, dentro
de uma concepção de missão construída coletivamente e conciliarmente, conforme
a história e tradição metodista.
Desta forma, subscrevemos este
manifesto, na fé, esperança e amor firmados em Jesus Cristo, Senhor da Igreja e
Senhor da história, confiantes na atuação do Espírito Santo no mundo e na
igreja, mesmo em momentos de obscuridade e fechamento de espaços de
convivência, respeito e diálogo.
São Paulo, inverno de 2013, ano
do Senhor.
Os irmãos e irmãs da Igreja Metodista que desejarem subscrever o manifesto podem fazê-lo clicando aqui: Assinamos o Manifesto a Respeito da Atual Situação da Igreja Metodista
30 comentários:
Infelizmente esta petição não mudará absolutamente nada. O modelo adotado pelo Colégio é semelhante ao que vemos na Câmara dos Deputados e Senado Federal. Sou pastora, sei do que estou falando... Este Colégio só se sensibiliza quando pressionado/chantageado com algumas coisas que eles tentam manter no anonimato por denunciarem suas "mãos cheias crime, injustiça e perversidade". Perdoe-me Fabio, mas eu não posso divulgar meu nome. Eu só sei pastorear, faço isso há muitos anos, tenho família, e não posso ser expulsa da igreja.
Isso tudo representa um processo prolongado de um neoliberalismo teológico e administrativo emanado da cúpula metodista. Hoje não mais que meia dúzia de pessoas detém o controle das informações, finanças, “justiça”, e elaboração das agendas pastorais e administrativas da IM. Essa cúpula é responsável por criar falsos consensos, são os mesmos que propõem referendos para deliberações previamente pensadas. Restringiram os espaços de representações e quando os há uma mesma meia dúzia prontamente alternam-se nas funções. Os acontecimentos na Faculdade de Teologia é resultado de um processo iniciado a pelo menos 15 anos.
Não concordo cem por cento com o conteúdo do manifesto, mas assinei.
Nos anos 80 e início dos 90 ainda era possível conservadores, progressistas e carismáticos sentarem juntos e celebrarem a diversidade dos dons e ministérios. Mas hoje, os conservadores já quase não existem, os progressistas assumiram a bandeira do homossexualismo e do macro-ecumenismo (sem dizer que muitos esqueceram-se dos pobres) e os carismáticos se renderam ao neopentecostalismo, tornando-se pagãos.
A "tolerância" tão exaltada por todos nós tornou-se nosso próprio veneno. Há limites para a "tolerância"?
Glória a Deus pelas mudanças na FATEO, como proposto nessa petição, não será apenas uma linha teologica na Fateo, abrindo espaços para professores que não proferem a sua FÉ na TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO!
A pastora que se manifestou acima, declara a total falência de um dos valores mais importantes e diferenciadores do Metodismo: a itinerância. A total falta de liberdade do membro, seja ele leigo ou clérigo, nesta igreja já ultrapassou em muito o limiar crítico. Uma igreja que não consegue prevalecer contra as portas internas que se levantam contra ela, já está condenada a sucumbir ante as portas do inferno.
Obrigado por isso. ;)
Sou metodistaa 50 anos,e tenho enorme saudades dos tempos do evangelismo autentico,audacioso entusiásta com série de conferencias etc.Naquele tempo havia menos mesclagem de crenças adversas as nossas doutrinas,hoje fico a pensar se neste intervalo de tempo progredimos menos,ou regredimos mais.Deus é grande,e Ele sabe honrar a quem merece honra,creio que João Wesley merece esta honra.Quem defendem união com outras denominações céticas,é porque não conhecem suas orígens.Em todo caso, aguardo que vem de Deus, e não dos homens.
Estou na Igreja Metodista há muito tempo e para mim o que alimentou e tem alimentado as crises e conflitos na caminhada da Igreja é a ausência do equilíbrio e a presença atuante dos extremos.Extremo da teologia da libertação,Extremo ecumênico,extremo pentecostal, extremo conservador, extremo liberal, extremo no avivamento. Temos que mudar essa realidade inserindo o equilíbrio, fundamento bíblico e metodista.
Paz e bem. Não sou membro da Igreja Metodista, sou de confissão pentecostal, mas fui aluno da FaTeo, a quem tenho gratidão pela acolhida período de grande aprendizado, e hoje sou aluno de Ciências da Religião na UMESP. Tenho acompanhado parte desse processo de invasão por parte do colégio episcopal, e lamento muito, talvez mais do que muitos metodistas pelo rumo que as coisas vem tomando. Apesar da admiração que tenho por esta igreja, me solidarizo com vcs da Rede. Na minha tradição religiosa, decisões parecidas com estas resultaram em situações desastrosas e grandes feridas no corpo de Cristo e prejuízos incalculáveis para o Reino de Deus. Triste, mas não percam as esperanças. As maiores ditaduras da história caíram diante da insistência do povo e da própria inconsistência de um poder ilegítimo. Em oração com vcs!
Incoerente
Metodista desde a infância, tive, infelizmente, de deixar esta Igreja pelos motivos expostos no Manifesto. Na minha terra natal, freqüentei, por alguns anos, as 2 maiores igrejas da cidade, nas quais não consigo mais pôr os pés! Mudei de cidade em 2007 e, imediatamente, procurei a Metodista, que passei a freqüentar com alegria mas, em pouco tempo, os ventos estranhos lá chegaram e me colocaram no exílio. Demorei muito tempo para achar outra comunidade (presbiteriana, desta vez, que me acolheu muito bem) onde me sentisse "em casa". Em abril deste ano, mudei-me novamente e até cheguei a ir na Metodista mas, como esperava, lá também não me sinto em casa.
Continuo à procura de um novo "lar" e sofro com os descaminhos da minha (ainda) amada Igreja Metodista.
Que Deus a abençoe e a faça retomar o rumo do Cristianismo autêntico!
Metodista desde a infância, tive, infelizmente, de deixar esta Igreja pelos motivos expostos no Manifesto. Na minha terra natal, freqüentei, por alguns anos, as 2 maiores igrejas da cidade, nas quais não consigo mais pôr os pés! Mudei de cidade em 2007 e, imediatamente, procurei a Metodista, que passei a freqüentar com alegria mas, em pouco tempo, os ventos estranhos lá chegaram e me colocaram no exílio. Demorei muito tempo para achar outra comunidade (presbiteriana, desta vez, que me acolheu muito bem) onde me sentisse "em casa". Em abril deste ano, mudei-me novamente e até cheguei a ir na Metodista mas, como esperava, lá também não me sinto em casa.
Continuo à procura de um novo "lar" e sofro com os descaminhos da minha (ainda) amada Igreja Metodista.
Que Deus a abençoe e a faça retomar o rumo do Cristianismo autêntico!
Se a Igreja Metodista não tivesse permitido que a Teologia da Libertação e o Liberalismo entrasse e fizesse os estragos que fez, talvez nenhum pastor tivesse visto a necessidade de recorrer ao modelo neopentecostal. Foi a falta de boa teologia (leia-se teologia conservadora e dogmática) que causou tudo isso. Não assino vosso manifesto e apoio o colégio episcopal, que estão fazendo finalmente o que deveria ter sido feito a muito tempo, como a IPB fez e está a anos luz a nossa frente.
Como todo o discurso deste grupo que se intitula "metodistas confessantes", esse é mais um pronunciamento incoerente. Muitos dos "confessantes" sempre frequentaram o alto escalão da igreja, e, desde o Concílio Geral de 2006 estão vociferando contra a estrutura desta mesma igreja porque estão perdendo força. É a velha briga "pelo espaço". Quando tudo era conveniente à eles a igreja era boa, não obstante desconsideraram à época a opinião da maioria. Uma das grandes aberrações e incoerências do tal manifesto é a crítica a intervenção do Colégio Episcopal na Faculdade de Teologia. Afinal, para que serve um conselho de bispos se ele não pode considerar na formação teológica de seus obreiros? Os "confessantes" esquecem que os professores que ali lecionam o fazem em caráter essencial de nomeação para a área Geral da Igreja. Quer dizer que o Colégio Episcopal pode nomear mas não pode intervir quando acha necessário, seguindo seus critérios? Coerência bem "confessante"... Lamento a existência desse manifesto, pois, o mesmo não acrescenta em nada o desenvolvimento da Igreja Metodista
Uma religião ou igreja que não anda de par com o progresso das ideias, cairá por terra em pouco tempo. Os Metodistas devem abandonar o egocentrismo se desejam chegar a algum lugar. A teologia dogma é anticientífica, irracional e não contribui em nada.
Só concordo com o caso do Bennet, que foi/é um absurdo.
Os "conservadores quase nem existem" porque não possuem a veia missionária, eu estou no distrito central da 3 região e sei do que estou falando pois vivo isso.
A igreja metodista não está implementando o g12. Meu grupo de discipulado tem 22 jovens e continua crescendo. Células são boas pois nos remetem no começo do metodismo e da própria época de Jesus (tinha vários discípulos, mas andava mais perto de apenas 12).
Na 3 não vi em nenhum momento o bispo ser autoritário, apenas seguir os cânones da igreja e as decisões tomadas no próprio concílio. Os outros bispos eu não posso falar nada pois não os conheço e é hipocrisia comentar algo de alguém que apenas ouço de outras pessoas ou leio.
Sou metodista mais de 40 anos e em todo esse tempo vi e sofri uma grande perseguição dos tradicionalistas, que não aceitam a manifestação do Espírito Santo, acredito que muita gente está "nervosa" por causa das mudanças, mas até quando a igreja ficará a mercê de uma teologia liberal, que não busca a santidade a base do metodismo, como fica a questão ecumênica onde suas lideranças só buscam ecumenismo com o romanismo? que abrem seus púlpitos para pessoas de teologias totalmente contrárias ao metodismo, que abrem seus altares para romanistas ministrarem, que rompem com as regras e as doutrinas básicas do metodismo e dos cânones? Onde deixam e trocam a Palavra de Deus por seus "dogmas."
Se acham os intelectuais, mas sabem que o modelo de células, discipulado, etc. foi um modelo adotado por Wesley...
Não sei se o moderador publicará o que acabei de escrever, mas é o que creio....
"Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás."
Caro anonimo,
um dos pontos que teria um olha diferente do manifesto é a relação do ensino teológico.
Com o EAD, e tal problema de recurso financeiro que a rede metodista tem, podemos repensar esse modelo, por ex. não ha mais a necessidade de todos virem a SBC cursar o semestre,e afinal posso atestar que muitos alunos estão la simplesmente pelo diploma e não pelo ensino. Queremos resolver a educação teologica metodista é dialogando em varias áreas que citei, não mandando uma porção de professores embora como se isso resolvesse o problema. Se houver a necessidade de demissões quais são os critérios? gosto?
Como Maurício Ramaldes,também não concordo com todo o teor do manifesto,mas a situação que alguns de nós temos enfrentado em nossa igreja é realmente insustentável. Os modelos seguidos por nossos líderes metodistas, só nos fazem pensar seriamente no que disse ha algum tempo um sério pastor presbiteriano estudioso das reformas. "E preciso haver uma reforma urgente nas igrejas cristãs ou o caos se instalará nas terra." Também a Palavra de Deus nos alerta:" ... porventura achará fé na terra?"
Que o Senhor da terra e do céu nos ajude até que Jesus Cristo - o Bom Pastor - venha nos apascentar com justiça e nos encaminhe para as fontes da água da vida.
Lúcia Germano.
Não concordo com a questão que você falou do G12. Porque não é G12. Estamos muito preocupados com manter um "modelo metodista", que esquecemos da liberdade do agir do Espírito santo, sou metodista de berço e sempre vivi na igreja como um cristão "meia boca", não vivia o verdadeiro cristianismo porque não tinha responsabilidade e porque a igreja estava apenas preocupada em "encher" seus membros de ideias, teologias, palavras bonitas. Com o modelo de discipulado isso acabou. É necessário que cada cristão desempenhe um papel de pastoreio e cuidado de outras vidas, todos são desafiados a cumprir o IDE, e não só cumprir o IDE, porque o texto bíblico não acaba aí, ele nos diz para fazermos discípulos, batizando-os e etc. Temos que nos tornar ativos! E como fazer isso numa igreja fechada em dogmas, tradições e em liturgias imutáveis?
Não acho que devemos adotar o modelo de discipulado em todo lugar, acho q cada cidade tem suas peculiaridades, mas acho sim que a igreja precisa ser impulsionada à fazer a obra com mais ferocidade. Enquanto discutimos tradição, vidas estão sendo perdidas e indo para o inferno.
Amigos, fico feliz com tantos esclarecimentos e coragem.
Passo aqui a relatar meu ponto de vista e questões com a Igreja Metodista.
Amados, há pouco tempo atrás estive com vocês. Trabalhei nas faculdades do Bennett, uma instituição Metodista, confiei os estudos primários e médios da minha filha ao colégio metodista Bennett... Acreditei na instituição, acreditei na tradição, acreditei na história, acreditei em pessoas, pastores, cristãos... COMO ME DECEPCIONEI! E não foi numa área só...Mas em todas...EM TODAS! Sofri na pele e hoje tenho que aguardar a justiça oficial para ter meus direitos pagos. masa Justiça de Deus já foi feita... Tive que trocar minha filha de escola, não presenciei atitudes cristãs de quem deveria tê-las. Para completar vi , presenciei e sofri com injustiças a pastores, professores, funcionários,. falcatruas, abuso de poder, conchavos e outras coisas feitas mais DIRETAMENTE das cúpulas e lideranças da mesma.... A cada dia algo novo e podre aparece...
E ISSO É SÓ A PONTA DO ICEBERG que conseguimos ver , saber e perceber...QUE TRISTEZA! QUE LAMENTÁVEL! Não é essa igreja metodista que John Wesley idealizou e sonhou...Graças a DEUS e Só a ELE , muitos metodistas já cerram fileiras em combater o mal por dentro...com denúncias e coragem....Enfrentado e tentando sacudir àqueles que se acomodam na tradição, nos muros, nas pedras, "nos amigos", nos "chamados", cargos, corais, músicas, eventos, festinhas, sociais, e tudo mais que os "prendem" e que está muito longe do verdadeiro CHAMADO de UM CRISTIANISMO PRIMITIVO E VERDADEIRO! Sem pactos, sem compactuações, sem cumplicidade...."SAI DELA POVO MEU!"...EU JÁ SAÍ! e Estou bem feliz e convicto da minha decisão...É hora de acordar e deixar de olharem só para seus umbigos, gostos e desejos...Se perguntem de forma PROFUNDA se Cristo, se aqui voltasse agora, sentaria nos bancos da igreja metodista?...Humildemente , mas baseado em tudo, apesar de ainda pouco, que conheço das escrituras, ouso a responder...NÃO! A não ser que fosse para REPREENDER E COLOCAR TUDO NA ORDEM que nunca deveria ter deixado de existir....COMPARTILHEM POR FAVOR! E AMADOS METODISTAS, muitos queridos amigos meus acreditem: EXISTE VIDA E VIDA EM ABUNDÂNCIA FORA DOS MUROS, PEDRAS E TRADIÇÕES DAS IGREJAS . Fernando Vieira - Fofão - Ex membro da Catedral Metodista do Catete RJ
Amigos , também estou autorizado pelo Pastor Sérgio Goulart para publicar sua carta de despedida depois de tantas injustiças na Catedral Metodista do Catete no Rio.
LEIAM POR FAVOR ABAIXO:
PARTE 1
Rio de Janeiro, domingo, 27 de janeiro de 2013.
À Catedral Metodista do Rio de Janeiro,
Durante seis anos convivemos intensamente. Compartilhamos alegrias e sofrimentos. Vocês fazem parte da minha história. Nunca me esquecerei que estivemos por muito tempo juntos.
Nos últimos três meses, conheci uma Catedral Metodista que só é relatada em livros históricos que revelam a chegada da Igreja Metodista no Brasil. Uma Igreja que não se curva ao autoritarismo das leis injustas e não se submete ao desejo dos poderosos somente porque eles querem que seja desta forma.
Vocês reacenderam em mim o sentimento idealista do ir à busca da dignidade, da seriedade e do compromisso com a missão de Deus.
Como sempre falei: dentro das paredes da Catedral não tem óleo de baleia, tem sangue de gente santa. Isto é inspirador!
Aprendi que toda profecia deve ser seguida de denúncia.
O Profeta Natã adverte Davi em II Sm 12:12: “Tu agiste em segredo, mas eu cumprirei tudo isso perante a face de todo o Israel e à luz do sol!”
1- Busco ser um conhecedor da vida. A vida vem antes de todas as exegeses e teologias. Não falar de Deus, falar a partir de uma vida com Deus. Aprender com os apóstolos, como em Atos cap 6, partilhar com as pessoas, ouvir suas opiniões, buscar ajudá-las em suas necessidades e fazer aquilo para o qual fui chamado: consagrar-me a oração e ao ministério da palavra.
Diante de uma crise, a melhor opção é atender a Comunidade de Fé e perceber que a decisão dos apóstolos agradou a comunidade. Assim, deve ser a Igreja de Jesus, qualquer decisão deve passar pela satisfação dos membros da Comunidade. Os apóstolos me ensinam que, qualquer parecer, decisão, que não é discutido na Comunidade não procede de Deus. Os apóstolos revelam que as decisões instruídas pelo Espírito Santo contribuem para o avanço missionário. Porém, se as decisões não forem inspiradas pelo Espírito, contribuiremos para que inúmeras pessoas se afastem da fé e de nada vai adiantar planejamento estratégico. As decisões precisam de mais instrução do Espírito para resolver conflitos dentro da Igreja. Mais instrução do Espírito para resolver conflitos dentro das instituições.
Durante três meses a liderança da Catedral Metodista do Rio de Janeiro propôs um diálogo com os líderes da Igreja Metodista. O que percebi nestes três meses de tentativa de diálogo com as autoridades eclesiásticas da Igreja Metodista foi: resistência ao diálogo, apropriação da verdade, mudanças pastorais desnecessárias para tal o momento com intuito da aplicação de punição e do cometimento de injustiça. Não podemos esquecer que “Visão” turvada compromete a execução da Missão de Deus. A “visão” está tão distorcida que se coloca o próprio ministério acima do Reino de Deus.
CARTA PASTOR SERGIO GOULART
PARTE 2
2- Aqui que outrora era o lugar do pense e deixe pensar, apresentaram falsos argumentos e fizeram exposição do meu nome de forma ofensiva na internet. Matéria publicada no site oficial da região (www.metodista-rio.org.br), informou/publicou na internet que “pastores do distrito do Catete reunidos em Araruama, no dia 01 de dezembro de 2012, redigiram documento por nome de “ATO DE DESAGRAVO”, onde refutam a mobilização da Liderança da Catedral Metodista do Rio, informando que tal mobilização revela princípio de desobediência e atos insurgentes, com o Aval dos Pastores Marco Antonio de Oliveira e Sergio Ovidio Wermelinger Goulart”. Minha mãe e irmã fizeram contato comigo para saber do que se tratava tal notícia. Minha esposa foi abordada por uma pessoa que já sabia do texto exposto, antes mesmo dela tomar conhecimento. Eu, executando tarefas na Corporação fui surpreendido, ao ponto de me trazer embaraço no serviço e ser advertido por superior hierárquico. Eu louvo a Deus por minhas filhas terem dois (2) e quatro (4) anos e não terem entendimento suficiente para compreender o que está acontecendo. Porém, presto minha a solidariedade a Priscila e Patrícia que se sentiram muito envergonhadas com esta notícia mentirosa e maliciosa. Presto minha solidariedade a inúmeros filhos e filhas de pastores que vivenciaram injustiças com seus pais, e afirmo-lhes que seus pais são pessoas dignas e honradas. Não quero minhas filhas ombreando decepção e frustração como filhos e filhas de pastores neste sistema opressor. Minha razão julga inadmissível que na Igreja de Jesus Cristo informações que exponha qualquer pessoa ao vexame e ao constrangimento sejam divulgadas, não tenho como conviver em um ambiente liderado por pessoas que pregam o amor e proporcionam atos de injúria, constrangimento e banalização do amor. Sempre ouvi a seguinte expressão: “você precisa saber quem põe a mão na sua cabeça”, sinceramente não espero que estas pessoas coloquem a mão sobre a minha cabeça, isto é sério! Minha tristeza toma proporções maiores quando penso que esta carta foi produzida em um churrasco de confraternização! Minha esposa recebeu o convite para esta confraternização de famílias de pastores que dizia: “...bom e suave estarmos em união...” e “...termos momentos felizes de camaradagem e companheirismo...”. Pastores deste distrito do Catete com a presença de esposas e filhos. É uma banalização da palavra de Deus. Banalização da amizade, do caráter e do respeito. Sinto-me como Urias levando sua sentença de morte para Joabe. Minha razão julga no mínimo óbvio que para produzir um documento desta seriedade requer no mínimo convocação aberta para todas as pessoas para discutir o documento e dar possibilidade defesa aos acusados. Conforme reza o art 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”. A escolha da Igreja Metodista é revelada pela gravidade das ações dos líderes que diante ação maliciosa contra minha vida e do Pr Marco Antonio de Oliveira, não foi concedido nem o direito constitucional de defesa. Descortino os bastidores e mostro que “não há nada oculto que não venha ser revelado”, são estes os rumos que a Igreja Metodista no Rio está tomando e quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de homem obedecer modelos autoritários e medidas injustas, articulação caluniosa, exposição ao vexatório nenhum sistema opressor pode escravizá-lo. Lembrei-me de Davi no Salmo 35.11: “Falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia”. Se eles neste Ato de Desagravo refutam a mobilização da liderança, que sempre buscou o diálogo fundamentando-se na prerrogativa canônica, eu, em minha opinião este tipo de documento redigido pelos “pastores do Distrito do Catete” chega a ser repugnante. Algo que nunca deveria ser aventado em uma igreja tão rica em documentos.
CARTA PASTOR SERGIO GOULART PARTE 3
3- Oito (8) dias depois recebo na minha caixa de e-mail outro ATO DE DESAGRAVO, agora elaborado por todos os Sd’s. Eles se esqueceram que a pirâmide no Reino de Deus é invertida, “o maior dentre vocês deve ser aquele que vos serve”. A assessoria episcopal foi questionada pela Liderança da Catedral, que pediu direito de resposta, mas até o momento não responderam à liderança. O que demonstra a omissão e a prática de colocar “panos quentes” sobre as crises. Promovem injurias e não assumem a responsabilidade, a verdade nunca é encarada com seriedade e transparência. Estão sempre distorcendo o que foi escrito, falado e praticado. Como é possível permanecer em lugar onde a verdade é sempre camuflada, distorcida e desprezada? Como é possível conviver em lugar que não se sabe com quem você está se relacionando e comungando? Está na hora de seguir o exemplo da Secretaria de Direitos Humanos e de instalar uma “Comissão da verdade” e “lei de responsabilidade”.
4- Pesquisar os documentos da Igreja Metodista só aumenta a frustração e a decepção. Documentos são sinalizadores, contribuem para uma melhor realização da Missão. No livro: Seguir a cristo - manual do discipulado: Como colocar em Prática o Plano para Vida e Missão da Igreja?
Item e) Denunciar por palavras e pela prática, todas as forças e instrumentos que oprimem e destroem a vida humana.
Item j) “Estar ao lado daqueles que sofrem, como por exemplo, os que são explorados em seu trabalho”.
Item l) “buscar sempre a participação de todos os membros da igreja, homens e mulheres, especialmente na tomada de decisões”.
O último documento oficial apresentado pela Igreja Metodista na 1º Região, apresentado e aprovado no 40º Concílio no ano de 2011. 2012 – 2021- Um milhão de motivos para avançar.
Expõe na pag 9: “representar uma mudanças nas relações de poder e de força dentro da igreja”.
Em um quadro o documento apresenta a visão, missão, valores e os comportamentos.
Item 6: “Cumprir decisões conciliares”(portanto, cumprir este documento).
Item 9: “Respeito a pessoa humana: pautar suas ações com estrita observância ao príncipio da dignidade humana”.
Item 11: “ação profética: denunciar, profeticamente, as estruturas de pecado presentes na sociedade”.
Item 12: “Ética e transparência: agir com honestidade, integridade e clareza em todas as suas ações e relações”.
Na pág 15, no método de gestão. O documento afirma que: “o enfoque é alcançar resultados e satisfazer as partes envolvidas”.
O plano estratégico que define responsabilidades diz o seguinte:
Item 11. Compete ao Sd: Criar projetos que “valorizem a vida”.
Pag 29. Item 4: bispo e assessoria episcopal: “Criar e promover estratégias que viabilizem o cuidado do corpo pastoral e de sua família”.
CARTA PASTOR SERGIO GOULART PARTE 4
Item 4: bispo e assessoria episcopal: “Criar e promover estratégias que viabilizem o cuidado do corpo pastoral e de sua família”.
5- A honestidade e o respeito com os outros valem ainda mais para quem tem maiores responsabilidades. Exemplo disso é João que com palavras fortes, exorta todos a se prepararem para a vinda do Messias, alguns lhe perguntam: “o que devemos fazer?" (Lc 3,10.12.14). Esses diálogos são muito interessantes e se revelam de grande atualidade. Estar atento ao outro e ir ao encontro da sua necessidade, em vez de encontrar justificação para defender os próprios interesses. Outra resposta de João Batista é sobre os soldados, outra categoria dotada de um certo poder, e portanto tentada de abusá-lo. Aos soldados João diz: “Não maltratar e não extorquir nada de ninguém; contentai-vos com a vossa paga” (v. 14). Também aqui, a conversão começa pela honestidade e pelo respeito aos outros: uma indicação que se aplica a todos, especialmente para aqueles que tem maiores responsabilidades.
Considerando estes diálogos no conjunto, chama atenção a grande concretude das palavras de João: sabendo que Deus nos julgará segundo as nossas obras, é ali, no comportamento, que é necessário demonstrar o seguimento da sua vontade. E justo por isso as indicações de Batista são sempre atuais: também na Igreja Metodista do Brasil, tudo seria muito melhor se cada um observasse estas regras de conduta.
Sirvo-me de Miguel de Cervantes que escreveu que “pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se arriscar a vida”. Como não me lembrar de Jose Alencar, mineiro de Muriaé, ex-presidente da república: Eu não tenho medo da morte. Tenho medo da desonra.
Irmãos e irmãs, minha dignidade e a minha honra deve ser no mínimo zeladas. Quero que minhas filhas daqui alguns anos me digam: - “valeu papai!”
Deixo aqui a segurança de ser nomeado, estou consciente que sempre teria uma linda Igreja Metodista Local me esperando para ser pastoreada, como teria a linda e amável Igreja de Copacabana, mas não recuso a Igreja Metodista de Copacabana e as extraordinárias pessoas que ali congregam, recuso e faço denúncia com a minha própria vida a este sistema injusto que se estabeleceu em nosso meio. Lanço-me nos propósitos de Deus na minha vida e na minha família. Prefiro dar as mãos à Deus em nome da honra e da dignidade. “Por que do que adianta o homem ganhar o mundo e perder a sua alma”. Jesus fala sobre perder a sua honra e a sua dignidade. Embora venha perder toda essa segurança institucional, vou conservar intacta a honra. Pois, um homem desonrado é pior que um homem morto.
Saí do interior do estado com o objetivo de ser pastor da Igreja Metodista; porém, deixo tudo isso, pois tudo se tornou extremamente irrelevante diante do valor que tenho pela minha família que ficou decepcionada durante estas circunstâncias. Durante estes anos na Catedral preparei quase 500 pessoas para serem recebidas como membros na Catedral Metodista do Rio, portanto, deixo nesse exato momento o projeto de um milhão (1.000.000) de discípulos para dedicar-me a “cem pessoas que nada temam senão o pecado, e que nada desejam senão a Deus, e eu abalarei o mundo". Como é possível acreditar em sonhos quando não nos dão a possibilidade de viver com dignidade e liberdade no presente. Sinto um peso muito grande sobre os meus ombros, chegou o momento de ouvir a voz de Jesus que falou: “tomai sobre o vós o meu jugo que é suave e o meu fardo que é leve”.
CARTA PASTOR SERGIO GOULART PARTE 5
6- Você pode se perguntar: mas, ele não tinha que permanecer e mudar esta realidade?
Estou convicto das opções da Igreja Metodista no Rio de Janeiro, infelizmente não creio em nenhuma mudança. O exposto revela que “não há nada oculto que não venha ser revelado”, mostrou-me os rumos que a Igreja Metodista está tomando. Ceio que a Igreja de Jesus Cristo é maior do que a Igreja Metodista, a Igreja de Jesus transpõe as conveniências institucionais. Entendo que quando temos um problema, precisamos colocar toda nossa força, entendimento e dedicação para resolver. As prioridades estão invertidas. Estimula-se crise onde não existe crise e não se encara com firmeza onde existe crise. Trata gente como coisa e coisa como gente. Há três anos comuniquei ao líder da Igreja Metodista que ele precisava conhecer o projeto de adoção do LAMAG por parte dos jovens da Catedral Metodista do Rio, informei que poderia ser uma saída se cada igreja ou um grupo de igrejas locais adotassem uma instituição, adotasse no sentido de buscar recursos e apoio. Quando para minha surpresa recebi a triste resposta: - você precisa fazer é um retiro espiritual com eles. Comecei a perceber os caminhos que a igreja estava propondo. Mas, como não dar ênfase a este projeto tão nobre de ajudar os mais necessitados? Poderá haver maior renovação espiritual do que socorrer os necessitados, encontrar Deus, entende-se por encontrar o próximo nas suas aflições. Além do fato de que realizávamos retiros todos anos. Por que não unir o dois, uma espiritualidade mais encarnada. Agora compreendo porque tantas vezes o Lamag clamou por socorro. Quantas vezes em visita ao LAMAG elas agradeciam, pois itens extremamente necessários para o dia-a-dia haviam acabado e não tinham como comprar. No calor do Rio de Janeiro, o ar condicionado na sala de recepção do LAMAG foi instalado no máximo há um ano e isso por apoio total da Catedral Metodista do Rio.
7- Como não falar de pastores aposentados, homens santos com mais de quarentas (40) anos de serviço dedicado a igreja vivem como se nunca houvessem entrado na igreja e em cada concílio no ato de declarar a aposentadoria é um momento que chega ser vergonhoso. Homens que são substituídos como mercadoria, talvez o que se precise é seguir o exemplo ético e comprometido do Centurião. O chefe da centúria poderia e tinha autonomia para descartar o seu servo, mas optou em buscar recurso em Jesus e foi elogiado pelo mestre. A Igreja está seguindo a lógica do capitalismo, que nada mais é que o descarte, do utilitarismo, enquanto for possível usar usa-se, depois substitui. Estive presente no Concilio de 2001 e naquele Concílio discutia-se a questão do Pastor aposentado. No último Concílio de 2011, portanto 10 anos se passaram e nada foi feito. Não se resolve sobre os pastores aposentados, ICP, LAMAG e tantas outras Instituições pela falta de vontade em resolver devido as opções que Igreja Metodista no Rio está fazendo. Além da falta de vontade, existem os pastores aposentados que permanecem no poder e nada fazem. O que importa é permanecer nas estruturas de poder. Como estão no poder poderiam no mínimo socorrer os mais carentes e abandonados. Tomo esta decisão, após olhar o passado e perceber o que está sendo feito no presente com os pastores aposentados e visualizar um futuro periclitante que se avizinha. A Igreja Metodista deixou a ousadia dos Santos que aqui chegaram e acolheram pobres, viúvas, idosos, doentes e marginalizados. Esqueceram que o “Cristianismo é social, torná-lo solitário é na verdade destruí-lo”.
CARTA PASTOR SERGIO OVÍDIO GOULART
PARTE 6
- Quero deixar de lado neste momento a lei canônica, a autoridade episcopal, processo trabalhista contra o Bennett que foi o grande motivador da mudança para refletir sobre a vida da Comunidade. Diante da lei e da vida, a opção foi à lei. Infelizmente, as opções que a Igreja Metodista não é possível sonhar com mudança. Esta carta expõe três meses de diálogo, mas reflete opções da Igreja nos últimos anos, não existe vontade para mudança. Pelo contrário, sinto uma convergência de poderes irrestritos na mão de poucos. Durante estes três meses e vivendo todos os questionamentos que estavam latentes dentro do meu coração, lembro experiências de Martinho Lutero, quando questionado sobre sua postura teológica e confrontado que recuasse, o reformador afirmou: eu preciso ser convencido pela minha consciência e pelas sagradas escrituras. No dia 18 de dezembro em conversa com um pastor conhecido internacionalmente, discutíamos um assunto avulso, quando ele me falou: “faça o que diz sua consciência o Day after deixa para Deus”.
Irmãos e irmãs, estou em paz com Deus e com a minha consciência, cheguei a conclusão que é possível quem estar internamente se retirar e enviar um recado para a Igreja Metodista com a própria vida diante das injustiças. Quem sabe acenar, para que possam acender a candeia e procurar moeda perdida. Estou em paz com Deus e só fala a verdade abertamente quem ama e sonha com mudança. Quem sabe não reagem para mudar. Estou convicto que a minha saída pode provocar mais questionamento sobre a posição, a opção e o comportamento da Igreja Metodista do que a minha permanência. Fui inspirado pelo reformador da Igreja que argumentou: "Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é suprimi-la”. Atualmente se opor ao erro é retirar-se. Porém, um sentimento de tristeza brota no meu coração me mostrando que para a Comunidade de Fé é mais um pastor que se despede, mas para a Associação da Igreja Metodista é mais um autônomo que deixa de prestar serviço. Pois, a lei quando é em beneficio da Instituição deve ser cumprida, mas quando é para beneficiar os pastores, não pode ser cumprida, pois alegam que pastor não tem “vínculo”. É assim o tratamento com os pastores.
CARTA PASTOR SERGIO OVIDIO GOULART
PARTE 7
- O pastor dá a vida pelas ovelhas. Este tópico reflete um pouco do que foi exposto acima. Defini-se a vida da Igreja sem levar em conta a vivência da Igreja local, isso deve-se ao fato do distanciamento das Autoridades Eclesiástica da Igreja Local. Por não estar inserida na vida da Comunidade Local decide-se de qualquer maneira, pois não vive as realidades locais, não experimentam estas dores e alegrias. Parece que esquecem que na Igreja Local morrem pessoas, nascem pessoas, os membros perdem emprego, conseguem emprego, casamentos são destruidores e outros são restaurados. Portanto, o pastor local absorve a vida da Igreja Local, fato este, que o distanciamento destas experiências decide-se sem levar em conta, sem sensibilidade para a base que é a Igreja Local e todas as suas prerrogativas. Ou seja, o pastor toma as dores das ovelhas, pois conhece seus sofrimentos. Como foi na Catedral Metodista do Rio, membro foi indicada para CONSAD pela Igreja Metodista do Rio, e fui surpreendida com Oficial de Justiça na porta de casa informando que tinha prazo de 48 hs para pagar dívida trabalhista do Bennett. Surpresa é que quando foi procurar a Igreja Metodista do Rio, ouviu a seguinte pérola: - isto é um problema do Bennett. Será que vai sempre assim, a omissão, o jogo de empurra, ninguém assume nada! Quando foi indicada para o CONSAD a Igreja indicou, mas quando precisa de apoio e ser ouvida pela Igreja que fez a indicação é “problema do Bennett!”. O pastor que dá a vida pelas ovelhas, absorve o constrangimento e a dor das suas ovelhas, coloca-se no lugar das ovelhas, isso eu aprendi com Jesus. São essas as pessoas que trabalham com afinco quando a Sede clama por recursos, estas pessoas não podem ser desprezadas, devem ser honradas. Faz-se necessário um retorno a Igreja Local, autoridades eclesiásticas precisam viver estas dores e chorar com as pessoas para não perderem a sensibilidade e serem mais pastorais na hora da decisão.
10- Rev Marco Antonio de Oliveira, minha gratidão e respeito. Reconheço sua contribuição no meu ministério pastoral, o Senhor foi instrumento de Deus para minha vida. Criamos laços profundos de amizade, que como diz o poeta “a amizade sincera é um santo remédio, um abrigo seguro”. Embora, esteja eu de partida, tenho certeza que a nossa amizade vai permanecer. Rev Marco, embora valores de honra, lealdade e amizade estejam tão banalizados e estejamos vivendo em sociedade liquida. Fiquei muito entristecido quando o Senhor foi chamado para ir ao gabinete episcopal e era visível sua dificuldade de locomoção. Faltou humanidade e isto colaborou para minha opinião sobre os rumos da Igreja Metodista no Rio. A falta de humanidade naquele momento levou ao questionamento: “se a igreja é único exército que não volta para buscar os seus feridos, a Igreja Metodista no Rio é o único exército que fere os seus soldados”. Rev Marco, são vinte (20) anos a mais de Ministério Pastoral, mas no momento em que se deslocava para a Sede Regional tive vergonha ao processo vergonhoso ao qual foi submetido. O que fica em meu coração é o sentimento de amizade me dizendo que a sua dor é a minha dor. Compadecido como os amigos ficam compadecidos. Sinceramente não queria isso para sua vida e não quero isso para minha vida. É nítido neste contexto como é tratado o irmão da fé. Uma mensagem brota no meu coração: o que fizeram com o senhor é a opção desumana que a Igreja Metodista tem feito com seus valiosos obreiros, outros no passado sofreram este mesmo tipo de constrangimento, e tenho certeza que o que fazem com senhor hoje, será feito com a minha vida neste futuro que está se formando. “Mas, venha o que vier e seja o que vier. Qualquer dia amigo a gente vai se encontrar”. Obrigado por tudo.
CARTA PASTOR SERGIO OVÍDIO GOULART
PARTE 8
11- Irmãos e irmãs da Catedral Metodista do Rio de Janeiro, vocês são minhas testemunhas que durante estes seis anos honrei e preservei a tradição e o respeito a Teologia Wesleyana. Mas, a igreja que está se formando e que se apresenta para o futuro não é a Igreja Metodista a qual me dediquei e sonhei. Saio por fidelidade a Tradição, pois o que estou vendo atualmente não consiste na verdadeira Igreja Metodista que nossos pais nos falaram. Triste não é deixar de ser pastor da Catedral, triste é ficar distante de vocês. Existe dentro do meu coração um sentimento de honra e amor muito grande por todos. Por isso, vos trago no peito, onde eu estiver vocês estarão comigo, vocês viram minhas filhas nascerem e crescerem. Meu coração tem um sentimento de gratidão que nunca vai se apartar. O pedido para pastorear esta igreja brotou de vocês e isso é muito relevante. Temos laços profundos de amor e respeito, laços estes que nunca serão desfeitos, eu creio nisso! Eu não cheguei pastor, vocês forjaram na minha vida e no meu coração o pastor que sou hoje. Entendemo-nos, nos conhecemos, criamos sinergia e falamos a mesma língua, pois o Espírito de Deus habita em nosso meio. Por isso tudo, hoje tenho ainda mais convicção do chamado de Deus para minha vida e os seus propósitos. Meu chamado confirmou-se ainda mais no meu coração e sei que Deus ainda tem coisas maravilhosas para realizar na minha vida e no meu ministério. Deus me chamou para pregar o evangelho e eu não posso negar o que prego. Irmãos e irmãs mais do nunca preciso muito do carinho, das orações e do apoio de todos vocês.
Seguro na mão de Deus e ela me sustentará. Não temo, sigo a diante e não olho para trás. Seguro na mão de Deus e vou...
Hoje, 27 de janeiro de 2013, despeço-me das paredes da Catedral Metodista do Rio de Janeiro, mas nunca irei me despedir de vocês. Pois a amizade, o respeito, o carinho e amor que construímos não deixa margem para despedidas, estamos amalgamados para sempre. Portanto, deixo de ser pastor da Igreja Metodista do Brasil.
Hoje rompi com a minha história, pois os motivos expostos acima me obrigam a sair e afirmo que a partir de hoje: “O MUNDO É A MINHA PARÓQUIA”.
Qualquer dúvida, explicação ou informação podem me procurar. Estou à disposição.
Deus nos abençoe!
PASTOR SERGIO OVÍDIO
Postar um comentário