sexta-feira, 9 de novembro de 2012

WESLEY E OS POBRES: UMA AVALIAÇAO TEOLÓGICA LATINOAMERICANA DA ÊNFASE AOS POBRES NOS SERMÕES DE JOHN WESLEY


WESLEY E OS POBRES: UMA AVALIAÇAO TEOLÓGICA LATINOAMERICANA DA ÊNFASE AOS POBRES NOS SERMÕES DE JOHN WESLEY
Claudio de Oliveira Ribeiro*


Este artigo foi publicado no livro Teologia e prática na tradição wesleyana: uma leitura a partir da América Latina e Caribe  (clique no título e acesse o livro no site da Livraria Editeo)








INTRODUÇÃO

A ênfase que John Wesley (1703-1791) deu às pessoas pobres é um aspecto transparente em seus escritos e traços biográficos. Todavia, esse é um dos pontos que tem sido praticamente esquecido pelas igrejas metodistas no Brasil na atualidade. Nesse sentido, torna-se imperativo um aprofundamento da temática.

Há muitos estudos sobre o tema (“Wesley e os pobres”) especialmente de natureza sociológica e histórica, como será visto a seguir.[1] A tendência nestes estudos é afirmar que a composição dos grupos metodistas na Inglaterra no tempo de Wesley era majoritariamente de pessoas pobres. Dessa forma, o metodismo primitivo era formado por pobres e tinha da liderança (Wesley em especial) uma sensibilidade e um cuidado especial a eles, incluindo a atenção dedicada às crianças.
Teologicamente, além dos estudos históricos e sociológicos, interessa-nos o material produzido por Wesley (sermões, notas, cartas, anotações pessoais). Com isso, seria possível construir mais adequadamente uma teologia que pudesse, em sintonia com os demais estudos sobre Wesley e o metodismo, dialogar com a realidade brasileira e latino-americana em geral. Por suposto, a teologia latino-americana possui no pobre elemento central e aí têm sido encontradas diversas e criativas conexões.
Qual seria a contribuição de Wesley para uma teologia metodista latino-americana? Vários esforços já foram feitos no sentido de responder tal questão. Um dos objetivos dessa modesta análise é apresentar, em linhas gerais, um pouco do debate já estabelecido desde os anos de 1970. Nesse sentido, estão listadas algumas das contribuições mais relevantes para a compreensão de Wesley em contexto latino-americano, em especial pela ênfase dada aos pobres.
Na seqüência, como segundo e principal objetivo desse trabalho, serão feitas algumas observações sobre a referência aos pobres encontradas nos sermões de John Wesley. Com elas, espera-se poder criar bases mais apropriadas para uma interpretação teológica wesleyana em chave latino-americana.


I – A REFERÊNCIA AOS POBRES NA OBRA DE WESLEY
Nas Obras de Wesley (The Works of John Wesley), encontramos a palavra pobre (poor) registrada 1448 vezes. Metade dessas ocorrências está registrada nos diários de Wesley. Outra parte (440 vezes) se encontra nas cartas e escritos doutrinários; e, nos sermões, a palavra pobre se encontra 266 vezes citada.
Entre esses 1448 registros, por 206 vezes trata-se da expressão genérica “ricos e pobres”. Por exemplo: “Eu preguei em Cardiff; e a congregação inteira, ricos e pobres, encontrou-se na presença de Deus” (Journal, quinta-feira, 29/09/1743). Outras duas centenas de vezes, a palavra pobre tem o sentido figurado. Exemplo: “pobre pecador”, “pobre alma”, etc... Eliminados estes dois sentidos da palavra, alcançamos a marca de cerca de 1000 utilizações da palavra pobre (no sentido socioeconômico) por Wesley nos sermões, cartas, notas bíblicas e pessoais.
O que este número representa? O que ele significa? Trata-se de uma quantidade expressiva ou não? Obviamente, somente a matemática das palavras não é suficiente para se compreender a teologia. Todavia, algum significado os números indicam.
Ao se comparar a palavra pobre com outras palavras do mundo religioso, encontradas nas obras de Wesley, percebe-se que ela está acima das demais no número de ocorrências: salvação (salvation) [945], culto (worship, service) [+/- 940], Evangelho (Gospel) [879], misericórdia (mercy) [783], piedade (piety) [186], louvor (praise) [563], redenção (redemption) [267].
Acima do número 1.000 é possível encontrar apenas: Deus (God) [12.693], Cristo (Christ) [3.246], Espírito – no sentido de Santo (Holy Spirit, Holy Ghost) e também humano – [2.963], fé (faith) [2.579], pecado (sin) [2.222], graça (grace) [1.612], céu (heaven) [1.379], oração (prayer) [1.174].
Portanto, com essa comparação, é inegável o destaque que a referência aos pobres possui nas obras de Wesley. Isso significa, entre outros aspctos, que as propostas pastorais espiritualizantes que usualmente não permitem a ênfase nos pobres precisam se perguntar se, de fato, estão dentro da tradição wesleyana.[2] Por outro lado, revela que o cotidiano no qual a teologia wesleyana foi forjada foi marcado por uma relação concreta com pessoas, grupos e famílias pobres.




II – WESLEY, OS POBRES E A TEOLOGIA LATINO-AMERICANA
Como tem sido abordado, tanto a teologia wesleyana como a teologia latino-americana dão ênfase especial aos pobres. Todavia, para as pesquisas sobre a relação entre estas teologias é necessário ter, entre os objetos de análise, as ênfases que cada uma delas dá ao pobre. Será a mesma?
A teologia latino-americana, em linhas gerais, compreende que[3]:
·         os pobres são os que evangelizam as demais pessoas e grupos. Eles são os portadores da mensagem de salvação.
·         a Igreja deve ser dos pobres e não para os pobres.
·         os demais setores eclesiais e sociais (outras classes sociais, lideranças eclesiásticas, professores/as de teologia, intelectuais de outras áreas, etc...) precisam aprender com os pobres a lição do Evangelho, não obstante a contribuição que possam a dar a eles.
·         Cristo se revela nas pessoas pobres.
Tais compreensões estão na teologia latino-americana, que é do século XX, mas também já são encontradas no século XVI com Bartolomeu de Las Casas.[4] Isso significa afirmar que, não obstante as diferenças de contexto, perspectivas teológico-pastorais podem ser comparadas.
Será que Wesley em seus escritos e prática compreendia o valor do pobre de forma similar à teologia latino-americana? Este é um aspecto que precisa ser aprofundado. As obras a serem referidas na sequência possuem indicações a respeito. Todavia, um estudo minucioso das referências aos pobres nos escritos de Wesley ainda precisa ser detalhado.
Uma primeira aproximação dessas ênfases foi feita em 1977, no Sexto Instituto Oxford, na Inglaterra, que reune estudiosos do metodismo de diversos países. A época era marcada por forte ascensão da teologia latino-americana e muitos esforços e diálogos eram empreendidos.
Os resultados dessa reflexão encontram-se na obra: Sanctification & Liberation: Liberation Theologies in Light of the Wesleyan Tradition. [Santificação e Libertação: Teologias da Libertação à luz da Tradição Wesleyana], editado em 1981 por Theodore Runyon, com a contibuíção de vários autores. Em linhas gerais, os autores destacam que há similaridades entre as preocupações sociais presentes no pensamento wesleyano e nas teologias da libertação, considerando as versões das teologias negra, feminista e latino-americana. Em Wesley, o destaque é dado á sua crítica á opressão econômica, à sua luta contra a escravidão e ao valor dado às mulheres nas sociedades metodistas. No caso específico da teologia latino-americana da libertação, o elemento que a distancia da visão wesleyana é a perspectiva revolucionária que ela possui, especialmente em função da utilização do instrumental marxista, em contraposição à lógica reformista presente em Wesley. No entanto, não obstante as diferenças, as teologias wesleyana e da libertação possuem em comum a tarefa de não absolutizar ou justificar a doutrina e a prática da igreja, mas questioná-las, ssim como aos diferentes aspectos da teologia cristã, a partir da visão bíblica do Reino de Deus.
Depois dessa experiência, outros dois encontros foram realizados na tentativa de se aprofundar a mesma temática “Wesley e o contexto latino-americano”: [I] Encontro de Teologia Metodista, 1983, em San José, Costa Rica. [II] Encontro Latino-Americano de Teólogos Metodistas, em 1984, em Piracicaba, Brasil.
Os resultados do primeiro encontro estão na obra La Tradición Protestante en la Teologia Latinoamericana: la tradición metodista, editada por José Duque (1983). Um dos destaques é o texto de Elza Tamez. “O Wesley dos Pobres”, também apresentado em Oxford (1982). Nesse artigo, a autora, ao lado de reflexões sobre metodologia teológica e sobre a relação entre justiça e salvação, apresenta a trajetória de vários grupos de metodistas que interpretaram a Bíblia e a tradição wesleyana a partir da ótica dos pobres.
Os resultados do segundo encontro estão na obra Luta pela Vida e Evangelização: a Tradição Metodista na Teologia Latino-Americana (1985). Eles são bastante próximos, uma vez que várias contribuições se repetem nos dois volumes. Entre elas se destacam as reflexões de Mortimer Arias e Julio de Santa Ana (sobre a mediação norte-americana do metodismo), Rui de Souza Josgrilberg (sobre uma teologia wesleyana latino-americana), Ely Eser Barreto César (sobre as possibilidades de uma leitura bíblica popular em chave wesleyana), Hugo Assman e Franz Hinkelamert (sobre implicações histórico- sociológicas) e José Miguez Bonino.
Esse último autor se destaca desde os primeiros debates já referidos. Da contribuição de José Miguez Bonino destacam-se os textos:
“Wesley´s Doctrine of Santification from a Liberationist Perspective” (A Doutrina Wesleyana da Santificação a partir de uma Perspectiva Libertadora).[5] Nesse artigo, Bonino apresenta os principais aspectos da antropologia wesleyana e indica como ela demarca o valor da ação humana no processo de santificação/libertação. Com isso, são nítidas as implicações no contexto latino-americano. O autor analisa a visão antropológica de Wesley, cuja ênfase negativa é articulada com o otimismo da graça. Dessa forma, a ação humana não é excluída quando se fala da ação soberana de Deus. Ao contrário, a concepção de santificação realça a concretude da ação e retoma a noção bíblica de aliança/parceria entre Deus e o ser humano.
Um segundo bloco de contribuíção de Miguez Bonino para a temática em questão encontra-se nos textos: “Foi o Metodismo um Movimento Libertador?” e “Metodismo: Releitura Latino-Americana”.[6] Nesses textos, o autor faz uma análise histórica e sociológica do metodismo primitivo e apresenta as preocupações sociais de Wesley. Estas, na visão do autor, não se resumiam às formas assistencialistas, mas centravam-se também nas causas dos males sociais, uma vez que a pobreza não era vista como “destino” ou fruto da inércia pessoal. Outros temas tratados são: a conversão, a eclesiologia e a perspectiva ecumênica wesleyana.
Uma terceira análise encontra-se em: “’The Poor Will Always Be With You’: can Wesley Help us discover How Best to Serve ‘Our Poor’ Today?” (“’Os Pobres sempre estarão convosco’: como Wesley pode nos ajudar a descobrir qual é a melhor maneira de servir ao ‘nosso pobre’ hoje”).[7]  Em síntese, Bonino valoriza a prática de Wesley em favor dos pobres como exemplo de uma perspectiva teológica que se baseia em uma unidade orgânica entre o encontro pessoal com Cristo possibilitado pelo Espírito Santo e o compromisso de uma vida de amor e serviço. Nessa unidade, a misericórdia cristã e a justiça tornam-se fatores ativos e preponderantes para a fé.

III – OBSERVAÇÕES SOBRE A REFERÊNCIA AOS POBRES NOS SERMÕES DE WESLEY
Em uma leitura dos sermões de Wesley encontramos, em 56 deles, 137 referências aos pobres. Nelas estão nítidas a valorização e atenção necessária aos pobres como elemento fundamental da fé. Ou seja, como expressão da “verdadeira religião”.
1. “Não acumuleis tesouro na terra”.
Alguns dos textos de destaque são os baseados no Sermão da Montanha.  Sobretudo em “Upon Our Lord’s Sermon on the Mount. Discourse VIII” (Sobre o Sermão do Monte. VIII) (17? ), Wesley enfatiza uma ética cristã que deve ser marcada pela solidariedade e pela partilha. Faz advertências aos ricos para que “deixem de crer que são melhores que as pessoas pobres”.
Ao citar William Law, Wesley faz ainda outras fortes críticas aos ricos que “deixam de dar dinheiro aos pobres a fim de comprar veneno [coisas vãs] para si” ou ainda os “que guardam dinheiro em cofres ao mesmo tempo em que alguns irmãos pobres passam por necessidades (...) são loucos e cruéis”.
Wesley destaca ainda que “a grande maioria deles [dos ricos] está debaixo da maldição, a maldição especial de Deus, posto que segundo o teor geral de suas vidas não somente estão roubando a Deus (...), mas, também aos pobres”. Wesley, baseado na referência bíblica de Mateus 25. 40 (“quando fizerem a desses pequeninos a mim o fizeste”), enfatiza a importância de se “dar aos pobres com intenção pura e com retidão de coração” e inspirado em Provérbios 19. 17 (“quem dá aos pobres empresta a Iahweh”) relativiza a posse dos bens materiais e destaque em plano maior a solidariedade e a recompensa escatológica.
A ética cristã desenhada por Wesley, portanto, possui tal perfil: a ênfase no partilhar com os pobres os bens que, de fato, pertencem a Deus. Assim, as pessoas, em especial as ricas, devem “estar prontas a repartir a cada qual de acordo com as suas necessidades. Distribuam, dêem aos pobres, dêem pão aos famintos, vistam o desnudo, hospedem o estrangeiro, levem ou mandem auxílio ao que está no cárcere (...) sejam mordomos bons e fiéis de Deus e dos pobres”.
2. “Os pobres sempre tereis convosco”
A expressão “os pobres sempre tereis convosco” (Mateus 26.11) é bastante utilizada nas igrejas para justificar ideologicamente a existência da pobreza e vê-la como algo previsto na Bíblia e que, por isso, não será alterado.
Pessoalmente, observo que a grande maioria das pessoas que assim se expressam não possui convivência com as pessoas pobres. Ou seja, “os pobres nunca tendes convosco”.
A controvertida expressão “os pobres sempre tereis convosco” foi citada por Wesley em três de seus sermões, e corrige o referido uso ideológico da expressão em questão:
·         “On Dress” (Sobre o Vestir) (Sermão 88, 17?). A expressão está no sentido de que sempre temos que ter dedicação e cuidado com os pobres. “Não se deve gastar recursos com coisas fúteis e supérfluas, sendo que se pode ajudar os pobres com a economia desses gastos”.
·         “The Reward of the Righteous” (A Recompensa do Justo) (Sermão 99, 1777). A expressão está no sentido de que sempre temos que estar junto com os pobres. “Não se pode esperar para a exercer a misericórdia, pois os pobres estão aí sempre com vocês”.
·         “On Worldly Folly” (A Tolice do Mundo) (Sermão 119, 1790) [tradução em espanhol: “A necedad del mundo” (126)]. A expressão também está no sentido de conhecer a realidade dos pobres e tê-los em conta naquilo que se deve fundamentalmente fazer.

CONCLUSÃO
A tendência é perceber em John Wesley, especialmente em seus sermões, uma compreensão de um trabalho para os pobres. É fato que há momentos em que ele valoriza os pobres (como a referência positiva aos nativos de Benin, na África. Works, Thoughts Upon Slavery, p. 64) o que poderia ser compreendido – a exemplo da teologia latino-americana – como o poder evangelizador que os pobres possuem.
Todavia, a ênfase wesleyana em geral parece estar mais associada à idéia de cuidado, assistência, ensino, solidariedade aos pobres. O que é muito significativo, considerando que os pobres sempre estiveram à margem em toda a história da igreja.
Mas, uma teologia wesleyana brasileira precisa ir além. Ela necessita aprofundar a noção encontrada em Wesley (de se dar preferência para os pobres nos atos de cuidado e assistência concreta), alargando-a para se chegar à noção bíblica – fortemente desenvolvida pela teologia latino-americana – de que o reino de Deus é o dos pobres (Lucas 6.20).




* Professor de Teologia Sistemática na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista (São Paulo-Brasil) e pastor na comunidade de Vila Campestre.
[1] Diversos eventos e obras sobre teologia wesleyana publicadas no contexto internacional tratam da temática dos pobres. As principais são:
1.       1977, Sexto Instituto Oxford. Os resultados encontram-se na obra: Sanctification & Liberation: Liberation Theologies in Light of the Wesleyan Tradition. [Santificação e Libertação: Teologias da Libertação à luz da Tradição Wesleyana], editada por Theodore Runyon. Nashville–Tennessee, Abingdon Press, 1981.
2.       [I] Encontro de Teologia Metodista, 1983, em Costa Rica. Os resultados estão na obra La Tradición Protestante en la Teologia Latinoamericana: la tradición metodista, editada por José Duque. San Jose-Costa Rica, DEI, 1983.
3.       [II] Encontro Latino-Americano de Teólogos Metodistas, em 1984, em Piracicaba. Os resultados estão na obra VV. AA. Luta pela Vida e Evangelização: a Tradição Metodista na Teologia Latino-Americana. São Paulo-SP, Paulinas/Unimep, 1985.
4.       Good News to the Poor: John Wesley´s Evangelical Economics, de Theodore W. Jennings. Nashville–Tennessee, Abingdon Press, 1990.
5.       1992 – Nono Oxford Institute. Resultados na obra: The Portion of the Poor: Good News to the Poor in the Wesleyan tradition [A Porção dos Pobres: Boas Novas para os Pobres na Tradição Wesleyana], editada por Douglas Meeks. Nashville–Tennessee, Abingdon Press, 1995.
6.       1999 – Southern Methodist University Conference. Resultados na obra: The Poor and the People Called Methodist. [O Pobre e o Povo Chamado Metodista], editada por Richard P. Heitzenrater. Nashville–Tennessee, Abingdon Press, 2002.
[2] Um saudável exercício seria comparar a ênfase social de Wesley com as referências que ele fez em sua obra à experiência de coração aquecido.
·         “I felt my heart strangely warmed” (Eu senti o meu coração estranhamente aquecido)
·         “But our hearts were warmed” (Nossos corações foram aquecidos)
·         “God  warmed many hearts” (Deus aqueceu muitos corações).
O número reduzido de onze vezes pode confirmar a tese de que tal ênfase seria mais norte-americana do que wesleyana.
[3] È amplíssima a bibliografia a respeito. Entre tantos títulos, veja as obras clássicas: Do Lugar do Pobre, de Leonardo Boff (Petrópolis-RJ, Vozes, 1984) e A Força histórica dos Pobres, de Gustavo Gutierrez (idem, 1981).
[4] Cf. GUTIERREZ, Gustavo. Em Busca dos Pobres de Jesus Cristo: o pensamento de Bartolomeu de Las Casas. São Paulo-SP, Paulus, 1995.
[5]In: RUNYON, Theodore (ed.).  Sanctification & Liberation: Liberation Theologies in Light of the Wesleyan Tradition. Abingdon Press, 1981.
[6] In: VV. AA. Luta pela Vida e Evangelização: a Tradição Metodista na Teologia Latino-Americana. Paulinas, 1985.
[7] In: HEITZENRATER, Richard (ed.). The Poor and the People Called Methodist.Abingdon Press, 2002.

Do mesmo livro e já publicado neste blog: O PROJETO MISSIONÁRIO PRESENTE NO PLANO PARA A VIDA E A MISSÃO CONFRONTADO COM A TRADIÇÃO WESLEYANA E A PROGRAMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IM NO BRASIL DE 2003.

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