WESLEY E OS POBRES: UMA AVALIAÇAO TEOLÓGICA
LATINOAMERICANA DA ÊNFASE AOS POBRES NOS SERMÕES DE
JOHN WESLEY
Claudio de Oliveira Ribeiro*
Este artigo foi publicado no livro Teologia e prática na tradição wesleyana: uma leitura a partir da América Latina e Caribe (clique no título e acesse o livro no site da Livraria Editeo)
A ênfase que John Wesley
(1703-1791) deu às pessoas pobres é um aspecto transparente em seus escritos e
traços biográficos. Todavia, esse é um dos pontos que tem sido praticamente
esquecido pelas igrejas metodistas no Brasil na atualidade. Nesse sentido,
torna-se imperativo um aprofundamento da temática.
Há muitos estudos sobre o
tema (“Wesley e os pobres”) especialmente de natureza sociológica e histórica,
como será visto a seguir.[1] A
tendência nestes estudos é afirmar que a composição dos grupos metodistas na
Inglaterra no tempo de Wesley era majoritariamente de pessoas pobres. Dessa
forma, o metodismo primitivo era formado por pobres e tinha da liderança
(Wesley em especial) uma sensibilidade e um cuidado especial a eles, incluindo
a atenção dedicada às crianças.
Teologicamente, além dos
estudos históricos e sociológicos, interessa-nos o material produzido por Wesley
(sermões, notas, cartas, anotações pessoais). Com isso, seria possível
construir mais adequadamente uma teologia que pudesse, em sintonia com os
demais estudos sobre Wesley e o metodismo, dialogar com a realidade brasileira
e latino-americana em geral. Por suposto, a teologia latino-americana possui no
pobre elemento central e aí têm sido encontradas diversas e criativas conexões.
Qual seria a contribuição
de Wesley para uma teologia metodista latino-americana? Vários esforços já
foram feitos no sentido de responder tal questão. Um dos objetivos dessa
modesta análise é apresentar, em linhas gerais, um pouco do debate já
estabelecido desde os anos de 1970. Nesse sentido, estão listadas algumas das
contribuições mais relevantes para a compreensão de Wesley em contexto
latino-americano, em especial pela ênfase dada aos pobres.
Na seqüência, como segundo
e principal objetivo desse trabalho, serão feitas algumas observações sobre a
referência aos pobres encontradas nos sermões de John Wesley. Com elas, espera-se
poder criar bases mais apropriadas para uma interpretação teológica wesleyana
em chave latino-americana.
I – A REFERÊNCIA
AOS POBRES NA OBRA DE WESLEY
Nas Obras de Wesley (The Works of
John Wesley), encontramos a palavra pobre (poor) registrada 1448
vezes. Metade dessas ocorrências está registrada nos diários de Wesley. Outra
parte (440 vezes) se encontra nas cartas e escritos doutrinários; e, nos
sermões, a palavra pobre se encontra 266 vezes citada.
Entre esses 1448
registros, por 206 vezes trata-se da expressão genérica “ricos e pobres”. Por
exemplo: “Eu preguei em Cardiff; e a congregação inteira, ricos e pobres,
encontrou-se na presença de Deus” (Journal,
quinta-feira, 29/09/1743). Outras duas centenas de vezes, a palavra pobre
tem o sentido figurado. Exemplo: “pobre pecador”, “pobre alma”, etc...
Eliminados estes dois sentidos da palavra, alcançamos a marca de cerca de 1000
utilizações da palavra pobre (no sentido socioeconômico) por Wesley nos
sermões, cartas, notas bíblicas e pessoais.
O que este número
representa? O que ele significa? Trata-se de uma quantidade expressiva ou não?
Obviamente, somente a matemática das palavras não é suficiente para se
compreender a teologia. Todavia, algum significado os números indicam.
Ao se comparar a palavra pobre
com outras palavras do mundo religioso, encontradas nas obras de Wesley,
percebe-se que ela está acima das demais no número de ocorrências: salvação (salvation)
[945], culto (worship, service) [+/- 940], Evangelho (Gospel)
[879], misericórdia (mercy) [783], piedade (piety) [186], louvor
(praise) [563], redenção (redemption) [267].
Acima do número 1.000 é
possível encontrar apenas: Deus (God) [12.693], Cristo (Christ)
[3.246], Espírito – no sentido de Santo (Holy Spirit, Holy Ghost) e
também humano – [2.963], fé (faith) [2.579], pecado (sin)
[2.222], graça (grace) [1.612], céu (heaven) [1.379], oração (prayer)
[1.174].
Portanto, com essa
comparação, é inegável o destaque que a referência aos pobres possui nas obras
de Wesley. Isso significa, entre outros aspctos, que as propostas pastorais
espiritualizantes que usualmente não permitem a ênfase nos pobres precisam se
perguntar se, de fato, estão dentro da tradição wesleyana.[2]
Por outro lado, revela que o cotidiano no qual a teologia wesleyana foi forjada
foi marcado por uma relação concreta com pessoas, grupos e famílias pobres.
II – WESLEY, OS
POBRES E A TEOLOGIA LATINO-AMERICANA
Como tem sido abordado,
tanto a teologia wesleyana como a teologia latino-americana dão ênfase especial
aos pobres. Todavia, para as pesquisas sobre a relação entre estas teologias é
necessário ter, entre os objetos de análise, as ênfases que cada uma delas dá
ao pobre. Será a mesma?
A teologia
latino-americana, em linhas gerais, compreende que[3]:
·
os pobres são os que evangelizam as demais pessoas e grupos. Eles são os
portadores da mensagem de salvação.
·
a Igreja deve ser dos pobres e não para os pobres.
·
os demais setores eclesiais e sociais (outras classes sociais, lideranças
eclesiásticas, professores/as de teologia, intelectuais de outras áreas,
etc...) precisam aprender com os pobres a lição do Evangelho, não obstante a
contribuição que possam a dar a eles.
·
Cristo se revela nas pessoas pobres.
Tais compreensões estão na
teologia latino-americana, que é do século XX, mas também já são encontradas no
século XVI com Bartolomeu de Las Casas.[4]
Isso significa afirmar que, não obstante as diferenças de contexto,
perspectivas teológico-pastorais podem ser comparadas.
Será que Wesley em seus
escritos e prática compreendia o valor do pobre de forma similar à teologia
latino-americana? Este é um aspecto que precisa ser aprofundado. As obras a
serem referidas na sequência possuem indicações a respeito. Todavia, um estudo
minucioso das referências aos pobres nos escritos de Wesley ainda precisa ser
detalhado.
Uma primeira aproximação
dessas ênfases foi feita em 1977, no Sexto Instituto Oxford, na Inglaterra, que
reune estudiosos do metodismo de diversos países. A época era marcada por forte
ascensão da teologia latino-americana e muitos esforços e diálogos eram
empreendidos.
Os resultados dessa
reflexão encontram-se na obra: Sanctification
& Liberation: Liberation Theologies in Light of the Wesleyan Tradition. [Santificação
e Libertação: Teologias da Libertação à luz da Tradição Wesleyana], editado em
1981 por Theodore Runyon, com a contibuíção de vários autores. Em linhas
gerais, os autores destacam que há similaridades entre as preocupações sociais
presentes no pensamento wesleyano e nas teologias da libertação, considerando
as versões das teologias negra, feminista e latino-americana. Em Wesley, o
destaque é dado á sua crítica á opressão econômica, à sua luta contra a
escravidão e ao valor dado às mulheres nas sociedades metodistas. No caso
específico da teologia latino-americana da libertação, o elemento que a
distancia da visão wesleyana é a perspectiva revolucionária que ela
possui, especialmente em função da utilização do instrumental marxista, em
contraposição à lógica reformista presente em Wesley. No entanto, não
obstante as diferenças, as teologias wesleyana e da libertação possuem em comum
a tarefa de não absolutizar ou justificar a doutrina e a prática da igreja, mas
questioná-las, ssim como aos diferentes aspectos da teologia cristã, a partir
da visão bíblica do Reino de Deus.
Depois dessa experiência,
outros dois encontros foram realizados na tentativa de se aprofundar a mesma
temática “Wesley e o contexto latino-americano”: [I] Encontro de Teologia
Metodista, 1983, em San José, Costa Rica. [II] Encontro Latino-Americano de
Teólogos Metodistas, em 1984, em Piracicaba, Brasil.
Os resultados do primeiro
encontro estão na obra La Tradición
Protestante en la Teologia Latinoamericana: la tradición metodista, editada
por José Duque (1983). Um dos destaques é o texto de Elza Tamez. “O Wesley dos
Pobres”, também apresentado em Oxford (1982). Nesse artigo, a autora, ao lado
de reflexões sobre metodologia teológica e sobre a relação entre justiça e
salvação, apresenta a trajetória de vários grupos de metodistas que
interpretaram a Bíblia e a tradição wesleyana a partir da ótica dos pobres.
Os resultados do segundo
encontro estão na obra Luta pela Vida e
Evangelização: a Tradição Metodista na Teologia Latino-Americana (1985).
Eles são bastante próximos, uma vez que várias contribuições se repetem nos
dois volumes. Entre elas se destacam as reflexões de Mortimer Arias e Julio de
Santa Ana (sobre a mediação norte-americana do metodismo), Rui de Souza
Josgrilberg (sobre uma teologia wesleyana latino-americana), Ely Eser Barreto
César (sobre as possibilidades de uma leitura bíblica popular em chave
wesleyana), Hugo Assman e Franz Hinkelamert (sobre implicações histórico-
sociológicas) e José Miguez Bonino.
Esse último autor se
destaca desde os primeiros debates já referidos. Da contribuição de José Miguez
Bonino destacam-se os textos:
“Wesley´s Doctrine of
Santification from a Liberationist Perspective” (A Doutrina Wesleyana da
Santificação a partir de uma Perspectiva Libertadora).[5]
Nesse artigo, Bonino apresenta os principais aspectos da antropologia wesleyana
e indica como ela demarca o valor da ação humana no processo de
santificação/libertação. Com isso, são nítidas as implicações no contexto
latino-americano. O autor analisa a visão antropológica de Wesley, cuja ênfase
negativa é articulada com o otimismo da graça. Dessa forma, a ação humana não é
excluída quando se fala da ação soberana de Deus. Ao contrário, a concepção de
santificação realça a concretude da ação e retoma a noção bíblica de
aliança/parceria entre Deus e o ser humano.
Um segundo bloco de
contribuíção de Miguez Bonino para a temática em questão encontra-se nos
textos: “Foi o Metodismo um Movimento Libertador?” e “Metodismo: Releitura
Latino-Americana”.[6] Nesses
textos, o autor faz uma análise histórica e sociológica do metodismo primitivo
e apresenta as preocupações sociais de Wesley. Estas, na visão do autor, não se
resumiam às formas assistencialistas, mas centravam-se também nas causas dos
males sociais, uma vez que a pobreza não era vista como “destino” ou fruto da
inércia pessoal. Outros temas tratados são: a conversão, a eclesiologia e a
perspectiva ecumênica wesleyana.
Uma
terceira análise encontra-se em: “’The Poor Will Always Be With You’: can
Wesley Help us discover How Best to Serve ‘Our Poor’ Today?” (“’Os Pobres sempre
estarão convosco’: como Wesley pode nos ajudar a descobrir qual é a melhor
maneira de servir ao ‘nosso pobre’ hoje”).[7] Em síntese, Bonino valoriza a prática de
Wesley em favor dos pobres como exemplo de uma perspectiva teológica que se
baseia em uma unidade orgânica entre o encontro pessoal com Cristo
possibilitado pelo Espírito Santo e o compromisso de uma vida de amor e
serviço. Nessa unidade, a misericórdia cristã e a justiça tornam-se fatores
ativos e preponderantes para a fé.
III – OBSERVAÇÕES
SOBRE A REFERÊNCIA AOS POBRES NOS SERMÕES DE WESLEY
Em uma leitura dos sermões
de Wesley encontramos, em 56 deles, 137 referências aos pobres. Nelas estão
nítidas a valorização e atenção necessária aos pobres como elemento fundamental
da fé. Ou seja, como expressão da “verdadeira religião”.
1. “Não acumuleis tesouro na terra”.
Alguns dos textos de
destaque são os baseados no Sermão da Montanha.
Sobretudo em “Upon Our Lord’s Sermon on the Mount. Discourse VIII” (Sobre o
Sermão do Monte. VIII) (17? ), Wesley enfatiza uma ética cristã que deve ser
marcada pela solidariedade e pela partilha. Faz advertências aos ricos para que
“deixem de crer que são melhores que as pessoas pobres”.
Ao citar William Law,
Wesley faz ainda outras fortes críticas aos ricos que “deixam de dar dinheiro
aos pobres a fim de comprar veneno [coisas vãs] para si” ou ainda os “que
guardam dinheiro em cofres ao mesmo tempo em que alguns irmãos pobres passam
por necessidades (...) são loucos e cruéis”.
Wesley destaca ainda que
“a grande maioria deles [dos ricos] está debaixo da maldição, a maldição
especial de Deus, posto que segundo o teor geral de suas vidas não somente
estão roubando a Deus (...), mas, também aos pobres”. Wesley, baseado na
referência bíblica de Mateus 25. 40 (“quando fizerem a desses pequeninos a mim
o fizeste”), enfatiza a importância de se “dar aos pobres com intenção pura e
com retidão de coração” e inspirado em Provérbios 19. 17 (“quem dá aos pobres
empresta a Iahweh”) relativiza a posse dos bens materiais e destaque em plano
maior a solidariedade e a recompensa escatológica.
A ética cristã desenhada
por Wesley, portanto, possui tal perfil: a ênfase no partilhar com os pobres os
bens que, de fato, pertencem a Deus. Assim, as pessoas, em especial as ricas,
devem “estar prontas a repartir a cada qual de acordo com as suas necessidades.
Distribuam, dêem aos pobres, dêem pão aos famintos, vistam o desnudo, hospedem
o estrangeiro, levem ou mandem auxílio ao que está no cárcere (...) sejam
mordomos bons e fiéis de Deus e dos pobres”.
2. “Os pobres sempre tereis convosco”
A expressão “os pobres
sempre tereis convosco” (Mateus 26.11) é bastante utilizada nas igrejas para
justificar ideologicamente a existência da pobreza e vê-la como algo previsto
na Bíblia e que, por isso, não será alterado.
Pessoalmente, observo que
a grande maioria das pessoas que assim se expressam não possui convivência com
as pessoas pobres. Ou seja, “os pobres nunca tendes convosco”.
A controvertida expressão
“os pobres sempre tereis convosco” foi citada por Wesley em três de seus
sermões, e corrige o referido uso ideológico da expressão em questão:
·
“On Dress” (Sobre o Vestir) (Sermão 88, 17?). A expressão está no sentido
de que sempre temos que ter dedicação e cuidado com os pobres. “Não se deve
gastar recursos com coisas fúteis e supérfluas, sendo que se pode ajudar os
pobres com a economia desses gastos”.
·
“The Reward of the Righteous” (A
Recompensa do Justo) (Sermão 99, 1777). A expressão está no sentido de que sempre temos que
estar junto com os pobres. “Não se pode esperar para a exercer a misericórdia,
pois os pobres estão aí sempre com vocês”.
·
“On Worldly Folly” (A Tolice do Mundo) (Sermão 119, 1790) [tradução em
espanhol: “A necedad del mundo” (126)]. A expressão também está no sentido de
conhecer a realidade dos pobres e tê-los em conta naquilo que se deve
fundamentalmente fazer.
CONCLUSÃO
A tendência é perceber em
John Wesley, especialmente em seus sermões, uma compreensão de um trabalho para
os pobres. É fato que há momentos em que ele valoriza os pobres (como a
referência positiva aos nativos de Benin, na África. Works, Thoughts Upon Slavery, p. 64) o que poderia ser compreendido
– a exemplo da teologia latino-americana – como o poder evangelizador que os
pobres possuem.
Todavia, a ênfase
wesleyana em geral parece estar mais associada à idéia de cuidado, assistência,
ensino, solidariedade aos pobres. O que é muito significativo, considerando que
os pobres sempre estiveram à margem em toda a história da igreja.
Mas, uma teologia
wesleyana brasileira precisa ir além. Ela necessita aprofundar a noção
encontrada em Wesley (de se dar preferência para os pobres nos atos de cuidado
e assistência concreta), alargando-a para se chegar à noção bíblica –
fortemente desenvolvida pela teologia latino-americana – de que o reino de Deus
é o dos pobres (Lucas 6.20).
*
Professor de Teologia Sistemática na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista
(São Paulo-Brasil) e pastor na comunidade de Vila Campestre.
[1] Diversos eventos e obras sobre teologia wesleyana
publicadas no contexto internacional tratam da temática dos pobres. As
principais são:
1. 1977, Sexto Instituto Oxford. Os resultados encontram-se
na obra: Sanctification & Liberation:
Liberation Theologies in Light of the Wesleyan Tradition. [Santificação e Libertação: Teologias da Libertação
à luz da Tradição Wesleyana], editada por Theodore Runyon. Nashville–Tennessee,
Abingdon Press, 1981.
2. [I] Encontro de Teologia Metodista, 1983, em Costa
Rica. Os
resultados estão na obra La Tradición
Protestante en la Teologia Latinoamericana: la tradición metodista, editada
por José Duque. San Jose-Costa Rica, DEI, 1983.
3. [II] Encontro Latino-Americano de Teólogos
Metodistas, em 1984, em Piracicaba. Os resultados estão na obra VV. AA. Luta pela Vida e Evangelização: a Tradição
Metodista na Teologia Latino-Americana. São Paulo-SP, Paulinas/Unimep,
1985.
4. Good News to the Poor: John Wesley´s Evangelical
Economics,
de Theodore W. Jennings. Nashville–Tennessee, Abingdon Press, 1990.
5. 1992 – Nono Oxford
Institute. Resultados na obra: The
Portion of the Poor: Good News to the Poor in the Wesleyan tradition [A
Porção dos Pobres: Boas Novas para os Pobres na Tradição Wesleyana], editada
por Douglas Meeks. Nashville–Tennessee, Abingdon Press, 1995.
6. 1999 – Southern Methodist
University Conference. Resultados na obra: The
Poor and the People Called Methodist. [O
Pobre e o Povo Chamado Metodista], editada por Richard P. Heitzenrater. Nashville–Tennessee,
Abingdon Press, 2002.
[2] Um saudável exercício seria comparar a ênfase
social de Wesley com as referências que ele fez em sua obra à experiência de
coração aquecido.
·
“I felt my heart strangely
warmed” (Eu senti o meu coração estranhamente aquecido)
·
“But our hearts were warmed” (Nossos corações foram
aquecidos)
·
“God warmed many hearts” (Deus aqueceu muitos corações).
O número reduzido de onze vezes pode confirmar a tese de que tal ênfase seria mais
norte-americana do que wesleyana.
[3] È
amplíssima a bibliografia a respeito. Entre tantos títulos, veja as obras
clássicas: Do Lugar do Pobre, de Leonardo Boff (Petrópolis-RJ, Vozes,
1984) e A Força histórica dos Pobres, de Gustavo Gutierrez (idem, 1981).
[4] Cf. GUTIERREZ, Gustavo. Em
Busca dos Pobres de Jesus Cristo: o pensamento de Bartolomeu de Las Casas. São
Paulo-SP, Paulus, 1995.
[5]In: RUNYON, Theodore
(ed.). Sanctification & Liberation: Liberation Theologies in Light of the
Wesleyan Tradition. Abingdon Press, 1981.
[6] In: VV. AA. Luta pela Vida e Evangelização: a Tradição
Metodista na Teologia Latino-Americana. Paulinas, 1985.
[7] In: HEITZENRATER, Richard
(ed.). The Poor and the People Called
Methodist.Abingdon Press, 2002.
Do mesmo livro e já publicado neste blog: O PROJETO MISSIONÁRIO PRESENTE NO PLANO PARA A VIDA E A MISSÃO CONFRONTADO COM A TRADIÇÃO WESLEYANA E A PROGRAMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IM NO BRASIL DE 2003.
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