SEMINÁRIO “ECUMENISMO – CONVIVER NA
DIVERSIDADE”
Em Belém, capital
do estado do Pará, nos dias 1º e 2 de novembro de 2014 aconteceu o seminário Ecumenismo
– conviver na diversidade, uma
realização da Associação Amazônica de Ciências Humanas e da Religião - ACER, em
parceria com o Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs – CAIC.
Igrejas e
instituições atuantes no movimento ecumênico de Belém uniram-se nesses dias
para reatar seu compromisso com a causa, revisitar a caminhada, assim como,
motivar, acolher e promover o diálogo, em especial com aqueles e aquelas que
ali se encontravam para ouvir, pela primeira vez, sobre o que é o ecumenismo e
como o movimento ecumênico aconteceu e acontece aqui em Belém.
A
programação do seminário constou de mesa-redonda, palestra e oficinas, além de
celebrações ecumênicas e uma análise dos desafios e perspectivas que o
movimento encontra na atual conjuntura pela qual atravessa o país.
A
mesa-redonda debateu o tema Os caminhos das relações ecumênicas em
Belém-PA e os participantes eram os seguintes:
Tea
Frigerio, irmã católica do CEBI;
Antônio
Carlos Teles da Silva, pastor da IECLB;
Saulo de
Tarso Cerqueira Baptista, metodista ecumênico.
Nesse
debate foram relembradas várias ações que nortearam a caminhada ecumênica,
tentativas, muitas vezes, até hilárias da época da repressão. Muitas pessoas,
entre religiosos e leigos, foram mencionadas como precursoras do movimento aqui
em Belém. Para os que viveram aquele momento, foi ocasião de trazer à memória
boas recordações das lutas e até dos sofrimentos que uniu as pessoas em torno
de um ideal, de uma utopia.
A palestra Ecumenismo:
espiritualidade do encontro, do cuidado e da escuta do diferente; porta que se
abre à alteridade foi proferida pela Pastora Romi Márcia Bencke,
Secretária Geral do CONIC. Esta palestra trouxe, de modo irrepreensível, entre
outras abordagens, a motivação para que os participantes continuem na caminhada
ecumênica, ao mesmo tempo em que se soube que Belém é um dos locais onde a
questão ecumênica tem avançado na promoção de encontros, debates, celebrações,
enfim, uma comunidade participativa e engajada no movimento. Além dessa
palestra, a pastora Romi foi a responsável por apresentar os desafios e as
perspectivas do movimento, ocasião em que as pessoas se sentiram mais
comprometidas na divulgação e nas ações que comprometem o avanço do ecumenismo.
Também
foram oferecidas as seguintes oficinas aos participantes, três no primeiro dia
e duas no segundo dia, com os seguintes oficineiros:
Liturgia
ecumênica – Antônia Brioso, da IECLB e Raimunda Miranda, da Igreja Católica.
Formação
ecumênica – Marcos Barros de Souza, Reverendo da IEAB.
Convivência
bíblica ecumênica – Genival Dias Carvalho, da ICAR e do CEBI.
Diaconia
ecumênica – Teresa Higashi, metodista ecumênica.
Convivência
ecumênica em pequenos grupos – Cláudio Lísias, Reverendo da IPI.
Em duas das
oficinas oferecidas, os participantes decidiram, ao final, começar um grupo de
trabalho colocando em prática as orientações recebidas. Essa iniciativa foi
muito gratificante para a coordenação do seminário que não esperava por essa
iniciativa.
Das duas
celebrações que aconteceram, uma foi logo no início do primeiro dia, a cargo do
CEBI; a segunda ficou sob a responsabilidade das pessoas que participaram da
oficina de liturgia ecumênica e se constituiu no encerramento do seminário.
O seminário
contou com aproximadamente setenta participantes. Destes, quarenta e nove foram
inscritos e o restante eram pessoas convidadas para atuar no evento e também as
coordenações da ACER e do CAIC.
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