segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Carta de solicitação de informações aos pastores da IMCJF, ao SD e ao bispo

Após recebermos informações de membros da Igreja Metodista Central de Juiz de Fora a respeito de práticas que contrariam o ethos e a praxis metodistas, nós Confessantes, dentro da mais legítima e respeitosa prática democrática de se ouvir todos os lados antes de chegar a qualquer conclusão, pedimos aos pastores da IMCJF e ao Superintendente Distrital (coincidentemente, um dos pastores da igreja) que eles nos informassem do que está acontecendo para que não houvesse margem para boatos, rumores ou conversas que não acrescentem e não edifiquem o corpo de Cristo.

A Igreja Metodista, como parte do Corpo de Cristo que desde os primórdios adotara o conciliarismo e a democracia como princípios de governo, além de ser uma igreja conexional, tem o direito de saber o que acontece em uma de suas igrejas mais representativas e importantes.

A carta solicitando informações foi enviada ao pastor titular, rev.Osman de Oliveira Ferraz e ao pastor coadjutor e Superintendente Distrita, rev.Luis Carlos Costa Rampinelli no dia 25/09/09. Como o e-mail do reverendo Rampinelli havia devolvido a mensagem, a mesma foi reenviada para o endereço eletrônico da Igreja Metodista Central em Juiz de Fora em 30/09/09. Passadas várias semanas sem que tivéssemos recebido a gentileza da resposta, reenviamos a mensagem em 05/11/09. Após os clamores terem sido ignorados de maneira pouco democrática e consequentemente pouco metodista, reenviamos a mensagem mais uma vez no dia 23/11/09, desta vez com cópia para o bispo presidente da 4ª Região, revmo.Roberto Alves de Souza.

O pastor local, o superintendente distrital e o bispo, autoridades investidas pelo poder de Deus que emana do povo, de maneira estranhamente anti-democrática preferem ignorar o que um grupo de crentes em Cristo Jesus, irmãos e membros da mesma igreja perguntam. A prática da sonegação de informações é recorrente na 4ª Região, pois nos ultimos cinco anos os relatórios de atividades da COREAM também deixaram de ser, inexplicavelmente, divulgados ao povo metodista através dos veículos oficiais da região, site e jornal.

Segue abaixo cópia da carta enviada aos pastores e bispo que até agora estão sem resposta oficial.

Carta de solicitação de informações - Igreja Metodista Central em Juiz de Fora

Rev. Luiz Carlos Costa Rampinelli e Rev. Osman de Oliveira Ferraz.

Prezados Pastores:

Integramos um grupo de crentes em Cristo Jesus , que se identifica como Movimento Metodista Confessante, que visa a preservação da identidade metodista, composto de clérigos e leigos militantes do metodismo nas suas diversas regiões eclesiásticas, inclusive de membros da cara “família centralina” que tiveram, e outros que ainda têm, o privilégio de integrar o rol dessa respeitável comunidade, de grande importância na história do metodismo em solo brasileiro, cujo templo, desde à sua construção, tem sido instrumento de copiosas bênçãos de Deus para a vida de milhares de pessoas, e de grande importância também pela sua riqueza arquitetônica, sendo, inclusive, alvo de tombamento pelo competente órgão público local, como garantia de sua conservação.

Nessa qualidade, à medida que crescemos em nossa caminhada, cada vez mais nos convencemos da necessidade de conhecermos a realidade das noticias que nos chegam. Seja para evitarmos a formulação de juízos precipitados e enganos, que ofendem e dividem a família metodista, seja para orarmos e agirmos em beneficio das comunidades metodistas, que devem formar, como de sua história, “uma linha de esplendor sem fim”.

Com essa identificação e propósitos, vamos ao fato pelo qual o procuramos.

Soubemos que a Igreja Metodista Central de Juiz de Fora pretende retirar os tapetes do templo, para que sejam afastadas maldições nas tábuas por eles forradas, untando-as com óleos, bem como eliminar da respectiva fachada possíveis símbolos de maldição.

A notícia trouxe profunda preocupação aos metodistas que integram o referido grupo e assim, vimos por bem recorrermos ao senhor, como autoridade maior da Igreja Metodista na cidade de Juiz de Fora, para que nos informe se procedem ou não tais notícias. Sendo, de fato verdadeiras, solicitamos também nos informar quais as razões embasadoras desse procedimento e, ainda, se houve manifestação desse intento ao órgão público responsável pelo mencionado tombamento, no que diz respeito à fachada do templo.

Convictos do pronto atendimento ao nosso pedido agradecemos-lhe, desde já, a acolhida e firmamo-nos.

Atenciosamente,

Em Cristo Jesus

Fabio Martelozzo Mendes
coordenador

C/C bispo Roberto Alves de Souza
 

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Recriando o Metodismo a partir do Pentecostes

RECRIANDO O METODISMO A PARTIR DO PENTECOSTES

ENCONTRO CAIPIRA EM BELISÁRIO
Por Moisés Coppe

Segundo o cientista social Boaventura de Souza Santos, em sua obra A Crítica da Razão Indolente (Cortez: 2002): “Há um desassossego no ar. Temos a sensação de estar na orla do tempo, entre um presente quase a terminar e um futuro que ainda não nasceu”.
Ora, o que Santos evidencia é o fato de que o desassossego é paradoxal, pois revela-nos os excessos do determinismo e dos indeterminismos. Os primeiros estão relacionados à aceleração da rotina. Os segundos à desestabilização das expectativas. Dessa constatação, surge a ocorrência de rupturas e a eventualidade de catástrofes pessoais e comunitárias. O desassossego é, para Santos, a resultante da desorientação dos mapas cognitivos. Os mapas que sempre nos foram familiares deixaram de ser confiáveis, de onde decorre a nossa sociedade intervalar (Santos, p. 41). Assim, se decantarmos nossas intenções a uma razão indolente (preguiçosa), então, aceitaremos o futuro como ele se configura e nenhuma ação decorrerá. Mas, se ao contrário, não aceitarmos a experiência decorrente desse tempo de transições – embora seja muito obsoleto falar de transições – então alguma utopia precisa permear nossas possibilidades em mutações.
Num mundo marcado pelas demandas do esquisito e inusitado, constatações seguras precisam ser formuladas com o intuito de cunhar nossas utopias ou paradigmas. Um breve olhar sobre a vida social denota a todos nós que o egoísmo e a cobiça crescem de forma assustadora. As mega-corporações batem, mês a mês, recordes nas produções. Pessoas se entregam diariamente à amizade virtual através dos micro-computadores e note book´s. Os relacionamentos tornam-se paulatinamente mais frios e calculistas. A natureza geme ante a agressividade dos poderosos que vêem matéria bruta com os olhos da lucratividade. Não se importam com os meios desde que o fim seja o enriquecimento.
Quanto ao ambiente religioso, nunca se falou tanto de Deus, mas também de formas equivocadas. O número dos novos movimentos religiosos que surgem, mostram-nos a fragilidade da fé e dos milhares de “cultos”. Ora, fé, entendida nos diversos movimentos presentes neste chamado mundo pós-moderno, é na verdade um sentimentalismo emocionado na vivência daquele(a) que sente um arrepio no “culto”. Ademais, busca-se prioritariamente a satisfação das necessidades básicas. Busca-se o sagrado, mas ao mesmo tempo este sagrado deve alimentar, curar, vestir, enfim, dar prazer. A ausência do Estado dá margem à religiosidade agressiva.
Um importante desafio para os cristãos do presente século tange à recriação da igreja e de suas organizações secundárias – grupos societários, ministérios, associações etc., a partir da lógica do pensamento peregrino de John Wesley, o fundador da Igreja Metodista. Frisamos, de antemão, que Wesley nunca escreveu um tratado sobre a igreja. Ele era um teólogo do caminho. Por isso, sempre buscou a renovação e o equilíbrio entre fé e obras. Por exemplo: certa feita Wesley reclamou dos pregadores que “se esquecem de suas obrigações morais, desprezam a santidade como se fosse lixo, ensinam às pessoas esse caminho fácil para alcançar os céus, a fé sem obras”. (BARBOSA. Adoro a Sabedoria de Deus, p. 373). Ainda, em consonância com a argumentação anterior, Wesley atesta: “Não reconheço como tendo um grão de fé a pessoa que não faz o bem, que não está disposta a empregar toda oportunidade que tenha em fazer o bem a todos os homens” (idem, p. 373). Finalizando, diz que “o peso de nossa religião, como nós entendemos, reside na santidade de coração e da vida. (...) Não queremos gastar o tempo com disputas, queremos gastar o nosso tempo e nos gastarmos no anúncio da religião autêntica e prática” (idem, p. 373). Mas a renovação eclesiástica praticada por muitos líderes é outra, marcada pelo sensacionalismo, pelo emocionalismo e pelas promessas metafísicas.
O que muitos líderes religiosos têm feito com a igreja é banalização. É claro que em muitas épocas da história eclesiástica, essa atitude de tratar a igreja como objeto factível de desenvolvimento dos ideais personalistas sempre esteve presente. Mas, o que se vê hoje é uma religiosidade coligada às estruturas espoliantes do mercado. O Evangelho tornou-se, para estes, mero produto dos projetos de marketing. Paulo, na epístola à Roma escreveu: “Não me envergonho do Evangelho, pois ele é a força de Deus para a salvação de todo aquele que acredita, do judeu em primeiro lugar, mas também do grego”. (Rm. 1: 16). Em contraposição ao argumento paulino, esta estirpe de “evangelho” baseado na prosperidade e nas ansiedades da atualidade causa espanto e vergonha.
O cenário político também é suspeito. A qualidade dos nossos “poderes” tripartites e da estrutura bicameral revelam-nos como estão “preparados” nossos governantes. Bem sabido é por nós que Antônio Gramsci sempre afirmou nos seus escritos filosóficos, a saber, os “Cadernos do Cárcere”, que toda atividade é, em suma, atividade política. Se aceitarmos essa afirmação, então nossa prática de fé e de vida também é atividade política. Nosso relacionamento pessoal e familiar também se constitui como atividade política. A sexualidade é atividade política. Nossas decisões e escolhas são, em última instância, atividades políticas. Até mesmo, o lugar que escolhemos para nos assentarmos dominicalmente no templo é espaço de manifestação política. Por outro lado, evidenciando uma contraposição esquizofrênica, sempre afirmamos que não “discutimos política”. Talvez, por causa dessa lacuna gerada pela nossa indiferença, políticos medíocres, inclusive “evangélicos”, estejam assumindo cargos da elite no cenário brasileiro.
Nossa vida social também se encontra castigada por informações de todos os tipos, para todos os gostos. Notícias de outros continentes nos chegam rapidamente e em tempo real. Por certo, a tecnologia avança de forma assustadora e veemente. Vale ressaltar, assim como Júlio de Santana, que em um mundo dotado de uma tecnologia capaz de erradicar a fome de todo o planeta, é inconcebível a idéia de pessoas morrendo de inanição. Mas, de qualquer forma, a tecnologia midiática extrapola todas as possibilidades do raciocínio.
E o que dizer da anorexia e da bulimia, reflexos de um mundo esquisito, marcado pela ditadura da estética. Uns morrem porque não têm o que comer, outros ficam doentes e até morrem porque, mesmo tendo o que comer, por causa dos padrões de beleza vigentes no “mundo” da moda, assumem a postura irresponsável do culto ao corpo em detrimento do próprio corpo.
Diante deste quadro crítico, visualizado sucintamente, reafirmamos que a teologia wesleyana pode nos apresentar algumas pistas significativas. A consistente e persistente busca pela salvação, sempre evidenciada por Wesley centralizou, sem sombras de dúvidas, a doutrina da perfeição cristã. A vontade e empenho em entregar “todo o coração e toda a vida a Deus” (RUNYON. Nova Criação, p. 125), possuía duas vertentes: a primeira, talvez influenciada pela leitura dos místicos católicos, levava Wesley a considerar que o comprometimento com a perfeição cristã estava ligado diretamente a uma condição de santidade marcada pela obediência à Lei de Deus, bem como à prática de obras visando o prêmio final. Em segundo lugar, a perfeição cristã entendida como dom de Deus (KLAIBER, Viver a Graça, p. 313), fruto da manifestação da graça sobre o ser humano (conforme sermão 83,9).
Essas duas características, aparentemente opostas, são argumentadas pelo próprio Wesley, em seu tratado: “O caráter de um metodista”:
Não estabelecemos a totalidade da religião (como fazem muitos e Deus sabe muito bem) em não fazer o mal, nem em fazer o bem ou em seguir os mandamentos de Deus. Nem tampouco todos esses aspectos juntos, porque sabemos por experiência que uma pessoa pode dedicar-se a isso por muitos anos e no final não possuir uma religião verdadeira, nada melhor do que tinha antes. (Obras de Wesley. Tomo VIII, p. 28ss).

A simples postura da observação dos mandamentos ou o seguir cego de orientações e regras é rechaçado por Wesley. Isso se confirma ainda na expressão: “Que o Senhor dos meus antepassados me preserve de uma religião tão miserável! (Obras de Wesley. Tomo V, p. 18 & 19).
Na seqüência, Wesley se opõe com veemência contra aqueles que criticam o ser metodista. Assim ela afirma:
Metodista é quem tem o amor de Deus derramado em seu coração pelo Espírito Santo que lhe foi dado; quem ama o Senhor seu Deus com todo seu coração com toda a sua alma e com toda a sua mente e com todas as suas forças. Deus é a alegria em seu coração e desejo de sua alma, que clama constantemente: “A quem tenho no céu senão a Ti? Fora de ti não desejo nada na terra! Meu Deus e meu tudo. Tu és a rocha em meu coração e minha porção para sempre!” (Obras de Wesley. Tomo V, p. 19).

Há, neste sermão de 1738, a conjunção conflituosa entre esforço humano e gratuidade de Deus. Entretanto, a aparente contradição se encerra quando o próprio Wesley atesta:
Guarda os mandamentos de Deus com toda a sua força, pois a obediência está em proporção ao seu amor, a fonte pela qual flui. Portanto, amando a Deus como todo coração, lhe serve com todo vigor. Continuamente, apresenta sua alma e corpo em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, completamente e sem reservas, entregando tudo o que possui e a si mesmo para a sua glória. Todos os talentos recebidos, todo poder, toda faculdade da alma e cada membro do corpo, emprega-os constantemente de acordo com a vontade do Mestre. (Obras de Wesley. Tomo V, p. 19).

A importância dada por Wesley ao tema da perfeição cristã se confirma claramente pela dedicação e estudos evidentes ao longo de cinqüenta e dois anos. As muitas revisões do seu estudo denotam que a mesma doutrina estava em evidência na sua formulação teológica. Mais que isso – consistia em ênfase centrada na salvação do ser humano, na nova criação provocada pelo novo nascimento e pela entrega completa da vida a Deus. A salvação alcançada provocaria uma nova vivência. O crente não seria salvo pelas obras, mas justificado mediante o Espírito com o fim de realizar boas obras entre todos os pobres e necessitados.
Então, é na perspectiva dessa ênfase wesleyana que adotamos um importante paradigma, ou seja, o de vivenciar a experiência da fé de forma mais audaciosa e servil. Só assim, podemos manifestar oposição ante ao atual contexto marcado pela proliferação de movimentos religiosos, os mais diversificados. A doutrina da perfeição é uma orientação espiritual das mais significativas e condizentes com os princípios e valores do evangelho genuíno. Mas, além disso, necessita de uma prática vital marcada pela tônica da dedicação ao outro em uma dimensão relacional.
E aqui, cabe-nos refletir um pouco sobre a obra O Cristo de Todos os Caminhos de Stanley Jones. Essa obra muitas vezes é interpretada erroneamente. A análise consistente da Teologia das Religiões ou mesmo a necessidade de um diálogo interreligioso conclama a reflexão atual a uma temática pluralista. Entretanto, a obra de Jones não se refere à urgente necessidade desse campo supracitado.
Jones elabora sua temática na direção de pensar a Igreja inserida na dimensão do Pentecostes. Para os incautos, uma observação: o Pentecostes para Jones nada tem a ver com o pentecostalismo. Segundo este autor: “Por que será que quando se fala à Igreja de hoje a respeito do Pentecostes as pessoas cultas sentem um calafrio percorrer-lhes a espinha dorsal?” E corrobora:

Bem, uma coisa é que o pentecostalismo tem causado um grande mal ao Pentecostes. Os ridículos ridicularizaram o Pentecostes. Fizeram-no de tal maneira que muitos procuram evitar o uso do termo. Mas as palavras, como as pessoas, devem ser redimidas. A Igreja é grandemente responsável por esta situação. Tendo negligenciado esta parte tão importante do Evangelho deixou almas famintas e estas agora são levadas por grupos mal orientados e exóticos. Nestes grupos o emocionalismo desenfreado tem sido identificado com o Pentecostes. E, realmente, a mente pensante do presente século não suporta a religião do puro emocionalismo. (JONES. Obra citada, p. 39).

Ora, Jones continua sua argumentação afirmando a impossibilidade de separar-se emoção da razão. Realmente, é possível concordar com Jones, pois a anulação de qualquer uma dessas duas esferas significa a mutilação da espiritualidade. Numa linguagem puramente wesleyana, pode-se falar que a boa resolução do Pentecostes na espiritualidade metodista depende, necessariamente, da experiência, da razão, da tradição, da criação e, claro, da Bíblia.
Então, ao pensar em qualquer movimento alternativo que queira a recriação de posturas que evidenciem a tônica do equilíbrio, torna-se fundamental a conscientização de que é na vida prática, aliada à teologia que se desfia no caminho no contexto da igreja local que a nossa palavra encontrará eco. Acho que a teorização bem elaborada de aspectos doutrinais ou o levante morto de liturgias cheirando a mofo não pode contribuir para o nosso propósito maior que é, em suma, sinalizar o Reino de Deus e sua justiça.
Mas então? O que fazer diante das desconstruções religiosas presentes em nosso contexto metodista?
Responder a essa questão não é tarefa fácil, mesmo porque todos estamos elaborando perguntas, fazendo análises e alcançando poucas, muito poucas respostas. Mas é inegável o fato de que alguma coisa precisa ser feita. E aqui não cabe o ditado popular que afirma: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Em nossa concepção, é bem mais propício o que diz: Gato escaldado tem medo da água fria. Por certo, as experiências passadas que provocaram cisões e divisões continuam a provocar temores e calafrios.
Vale dizer ainda que o problema que enfrentamos não é novo. Os primeiros metodistas enfrentaram situações similares. Inclusive,

No verão de 1781, John Wesley recebe da sociedade metodista de Yorkshire uma carta assinada por diversos líderes, a respeito de uma questão bastante difícil. Já que Wesley incentivava e até exigia que todos os metodistas continuassem participando dos cultos da Igreja Anglicana, o que deveriam fazer quando ouvissem dos ministros anglicanos doutrinas falsas? [...] O que fazer: ouvir e engolir calado? [...] A questão foi colocada na conferência. Como o problema era comum a toda Grã-Bretanha, Wesley permitiu que os pregadores, membros daquele conclave, falassem a respeito. Depois do debate, decidiu-se unanimemente que “todos os metodistas, educados como metodistas, assistam aos serviços da Igreja Anglicana tão frequentemente quanto possível; porém, quando o ministro começar a pregar sobre os Decretos Absolutos ou ridicularizar a doutrina da perfeição cristã, eles devem, calada e silenciosamente, sair da igreja, retornando na próxima oportunidade”. (BARBOSA. Adoro a Sabedoria de Deus, p. 27).

 Acho interessante o posicionamento dessa conferência e entendo que nossa postura, de alguma forma, precisa ser similar a esta. Não vamos fazer oposição frente aos movimentos complexos desse tecido religioso conturbado, principalmente no nosso chão metodista, tampouco levantar bandeiras tresloucadas, mas nos posicionarmos politicamente dando as costas aos absurdos “terrológicos” presentes em muitas das nossas comunidades. Outrossim, a grande resposta que qualquer metodista pode dar na atualidade se expressa na lógica da kenosis e da diakonia, ou seja, do esvaziamento e do serviço. E esvaziamento e serviço se configuram de forma emblemática na igreja local. É na simplicidade de nossa dedicação na igreja local que a resposta dos metodistas e confessantes será indelével.

Indignação contra os beócios


INDIGNAÇÃO CONTRA OS BEÓCIOS



“Ó Deus, não fique longe de mim; ó meu Deus, apresse-se em ajudar-me (Sl 71.12). Envie relâmpagos e disperse os inimigos, atire suas flechas (Sl 144.6), e que todas as imaginações do Inimigo sejam confundidas. Recolha e faça seus estes meus sentidos; faça-me esquecer todas as coisas mundanas; conceda que eu lance fora bem depressa e despreze todos os espectros pecaminosos. Socorre-me, ó eterna Verdade, para que nenhuma vaidade me comova! Venha a mim, doçura celestial, e que toda impureza fuja de diante de sua face”.



Thomas à Kempis.



Vez por outra, sou tomado de extrema indignação. E não me indigno por causa de leviandades. Sei que elas são imaginações do inimigo e, certamente, possuem um endereço certo: minha repulsa. Indigno-me contra aqueles que, levantando a voz e com sutileza, demonstram sentimentos díspares cauterizados pelo desejo por poder. Ah! O poder, essa mísera palavra que mexe profundamente com toda a existência humana, que exalta o egoísmo embora a sede dos injustiçados seja por altruísmo. Pelo poder, mata-se; pelo poder abandona-se; pelo poder, trai-se; pelo poder, corrompe-se; pelo poder, anulam-se amizades e sonhos que outrora foram dignificantes. Perdem-se, assim, as possibilidades de um outro mundo possível.

Indigno-me com a busca pelo poder; do poder para o poder. Do poder para poder. E como se não bastasse esta ansiosa disputa insolente na esfera da vida, vislumbro ainda por parte de muitos a repartição dos despojos e a celebração com mordacidade, perante uma mesa inescrupulosa, dos restos de alguém outrora querido. E vale aqui o clamor de Kempis: recolha a Ti Senhor os meus sentidos. Isso porque meus sentidos querem trair-me ou mesmo levar-me a atitudes contestadoras de teor blasfemo. Mas que sentidos podem se expressar frente a situações sem sentido? Que resposta dar frente a questões que não possuem razão ou estrutura, só falcatruas, pois eivadas de comentários perniciosos daqueles que vociferam: “o meu Deus é maior”.

Indigno-me, sim, com a injustiça daqueles que, com o dedo em riste, insistem em expor mentiras, inventar causos e semear discórdias sem ao menos perguntar pela verdade. Tal como o salmista, anseio ecoar minha voz aos céus expressando: “se fosse o meu inimigo, eu suportaria, mas é tu, meu amigo e íntimo companheiro...”.

Entretanto, continuo a lutar para defender de forma muito precisa a minha honra, coisa última que me resta. E assim o farei com astúcia e coragem. Aprendi desde cedo, com aqueles que me geraram a vida que honra é um tesouro imensurável que se deve estampar na expressão do rosto. Honra é coisa de áulico e não de gente medíocre que teatraliza no real por medo de se assumir como é, como está, o que quer. Honra é um pedaço de pão embrulhado em um guardanapo, guardado em algum armário da despensa, mas conservado para a hora da necessidade, não para a vaidade. Honra é o fim último de todos aqueles que almejam fazer diferença na vida, com vida.

Indigno-me com os beócios, que de tão idiotas, acham que seu pequeno mundo de sentidos medíocres possui dimensões inimagináveis. Quão tolos são. Diante da imensidão deste universo com mais de 100.000.000 (cem milhões) de galáxias, acham-se possuidores das chaves dos céus e do inferno. Assim, imagino Deus dando as costas para os dados à tolice de suas briguinhas de fazer rir.

Não sou perfeito, tenho minhas contradições. Entretanto, anseio por justiça. Anseio por gente que aja com respeito, com o mínimo de responsabilidade social, com postura cristã. É muito triste saber que pessoas disseminam maledicências, em nome de Deus, por se julgarem melhores, por se considerarem superiores. Para estes (as), vale aquele conselho esquecido, oriundo de um velho livro de sabedoria, que evidencia: “considere o outro superior a você mesmo”.

Mas o pior é perceber que estes “santos homens” e “santas mulheres” usam de sua argúcia para conduzir gente crente e temente a Deus não pelas vias da santidade, mas pelas avenidas da insanidade eclesiástica. Dizem servir a Deus, todavia são condicionados por desejos que seguem a lógica do “outro”, com forte ênfase na expressão: “tudo isso te darei se prostrado me adorares”.

Enfim, indigno-me com os que semeiam discórdias nas caladas da madrugada num ambiente que existe para a “conciliação”. Indigno-me com os que não têm coragem de encarar os olhos ou com os que não têm a hombridade de revelar o que pensam. Indigno-me com os buchichos e conversinhas de bastidores que amealham a ética. Indigno-me com aqueles que não deslindam a verdade e se arvoram de fraudulentas argumentações ou mexericos de dar dó.

Mas, mesmo em meio a esse caudal de indignação, que venha a mim a doçura celestial e que toda a impureza fuja do meu coração, e de alguma forma, também da face do meu Senhor.

Moisés Coppe.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

QUE METODISMO É ESSE?

QUE METODISMO É ESSE?
                                 Messias  Valverde


       Em 2000 o Colégio Episcopal lançou a Carta Pastoral sobre a Aliança com Deus. Orientações Pastorais para o projeto “Renovando a Aliança com Deus”. Nela, os bispos declaram que em Is 61,1-2, Deus estaria desafiando a Igreja Metodista a uma atuação centrada no anúncio do “Ano Aceitável do Senhor” (Is 61,2).

       Foi elaborado então um plano de ação com temas motivadores anuais como: no primeiro ano “o perdão”; no segundo, “Crescendo na fé e no conhecimento de Deus”; no terceiro, “Renovar a Aliança com Deus para servi-lo em todos os lugares” (p.6).

       A renovação da Aliança estaria alicerçada na “mensagem do Evangelho” e nos “ensinos da prática da tradição metodista” (cf.p.7)buscando despertar “na vida e no ministério da Igreja o sentido de Igreja Corpo de Cristo: Igreja viva, cheia do Espírito Santo” (p.7).

       Nessa perspectiva, Rm 12.1-2 seria lido na ótica do inconformismo com as situações de morte e injustiças que envolvem os espaços sociais onde a Igreja está inserida. inconformismo carregado de esperanças explicitado no anúncio/denúncia desenvolvido pela Igreja Metodista(cf.p.8), na convicção de que a Igreja não existe para “triunfos e sucessos” mas para “riscos constantes” (cf. p.8).

       Outro elemento importante da fundamentação bíblica é a menção dos diversos momentos da panorâmica bíblica de Abraão a Cristo, em que pessoas e comunidades foram conclamadas a renovarem a aliança com Deus. A título de exemplo, cita-se Js 24.14-25, entre muitos outros (cf.p.9s).

       No caso específico da Pastoral sobre a Aliança, que se propõe a trabalhar um “pacto de fé” que leve a Igreja Metodista a anunciar o “Ano Aceitável do Senhor”, como já afirmamos anteriormente, retoma-se o texto bíblico de Lv 25 por conter a gênese dessa proposta ministerial, ou seja, ano sabático, descanso da terra e perdão de dívidas a cada sete anos; e, a cada 50 anos, “ano jubilar”, ano seguinte ao quadragésimo nono (7X7), “ perdão das dívidas, libertação dos escravos, devolução das terras aos antigos donos”(cf.p10s).

       Duas constatações são feitas: biblicamente, a mensagem profética denuncia “a opressão do órfão e da viúva” como o primeiro sinal de “quebra da aliança com Deus” (p.10); e, anuncia que  o “Ano da Graça” seria reestabelecido  com a vinda de um libertador enviado por Deus (Is 9.6-7; Mq.5.2-5; Is 61). Condição que Jesus Cristo chama para o seu ministério em seu sermão em Nazaré (Lc 4.16-21).

       O desafio ao povo metodista, via renovação da Aliança com Deus, à luz da mencionada pastoral, é a busca de uma Igreja Missionária que “trabalhe para que o Ano da Graça de Deus seja mais efetivamente vivo no Brasil”. Uma “Aliança Missionária que supere as diferenças e reconheçam a diversidade de ministérios presentes no Corpo de Cristo (cf. p.11s).

       Dessa forma, a Igreja Metodista estaria apta a colocar em prática um princípio básico de sua existência: “Reformar a nação, particularmente a Igreja e espalhar a santidade bíblica por toda a terra”.

       A Pastoral ressalta que os primeiros metodistas buscaram esses objetivos fundamentados nos “vinte e cinco artigos de religião; nos sermões de João Wesley; em suas Notas sobre o Novo Testamento, e que, o metodismo brasileiro pode acrescer a esses, o “Credo Social e o documento Vida e Missão, entre outros” (cf p.11s).

       O programa da Pastoral visa “alcançar todos os membros da Igreja:
*Aos alegres, comprometidos, estímulo e força;
*Aos que estão enfraquecidos, renovação e orientação;
*Aos que estão frios na fé, alerta e convite a rever a vida” (p.22).

       À luz dessa pastoral, e logo após a sua publicação, a IV Região Eclesiástica chegou a desenvolver um programa de Renovação da Aliança com pastores(as) nos diversos distritos eclesiásticos. Não tenho lembrança se o fez também    com os(as) membros das igrejas locais.

       O que está sendo trabalhado na atualidade é um programa denominado “EMpacto – Encontro Metodista do Pacto”[1] que se desenvolve em um retiro de final de semana, “iniciado na sexta-feira às 20 horas e encerrado no domingo às 19 horas”.[2]

       A estratégia de funcionamento envolve músicas, silêncio dos participantes e “14 palestras sobre a vida e a maturidade cristã,”[3]concluídas, em muitas ocasiões, com a tríade: Orar, Cair, Levantar.

       Define-se esse expediente eclesiástico, entre outros, como: “o alicerce do novo programa de discipulado que está sendo desenvolvido na IV região, visando a implantação de células.”[4]

       Ora, se considerarmos a Pastoral da Aliança elaborada em 2000 e a Carta do Colégio Episcopal sobre a questão do G 12 endereçada aos metodistas “no Pentecostes de 2004,”[5]chegaremos à conclusão de que a intenção do EMpacto reúne elementos que os documentos oficiais da Igreja separou. Observem o posicionamento dos Bispos(a) sobre o assunto:

“O termo G12 é uma importação dos EUA, e tenta designar uma Igreja organizada em células, ou grupo de 12 pessoas, orientadas por um líder...esta metodologia de discipulado tem trazido dificuldades pastorais e desvios doutrinários, semeando divisões em várias igrejas que assimilaram tal programa...A proposta está centrada  numa aparição do Senhor ao pastor César Castelano e sua esposa Claúdia Castelano (Colômbia), designando-o como iluminado e enviado de Deus para o governo dos 12.
Enfatiza a necessidade de todo o crente ter o seu Peniel, ou encontro com Deus...Nada contra retiros espirituais, pois eles são bem vindos...A distorção do Peniel está em menosprezar as experiências anteriores (grifos meus)...A outra distorção do G12 é que não há espaço para a imensa diversidade de dons e ministérios, pois, no grupo, em casas de família, não há muito espaço para o exercício como ministério de ação social, tão vital num país como o nosso...não há espaço para a saudável experiência dos grupos societários, histórico espaço para treinamento e amadurecimento na fé. [O mesmo ocorre] com ministérios proféticos como: luta contra o racismo, menores infratores, pastoral carcerária.

Deste modo, a Igreja Metodista é absolutamente incompatível (grifos nossos) com o sistema de  igreja em célula do G12...Assim sendo, o Colégio Episcopal, ao analisar as propostas do G12 declara que elas são incompatíveis com os documentos, doutrinas e caminhada da Igreja em dons e ministérios e que pastores e pastoras não têm o direito de envolver a comunidade local em propostas que não foram avaliadas pelos respectivos concílios...regional, distrital e local. O(a) Pastor(a) que assim proceder estará contrariando a orientação doutrinal da Igreja e atraindo para si toda responsabilidade. Desta forma estará sujeito ao que prescreve os Cânones da Igreja Metodista”.[6]

À luz dessas posturas oficiais do Colégio Episcopal explicitadas em documentos recentes, cabe-nos perguntar: Há alguma decisão dos Bispos e Bispa que encaminhe de forma diferente essas questões? A Pastoral sobre o Caminho do Discipulado- de Jesus a nós –dezembro de 2000- também procedente do Colégio Episcopal, tem sido considerada nos programas de discipulado desenvolvidos nas regiões Eclesiásticas da Igreja Metodista?

O método “Orar, Cair, Levantar” presente na maioria desses retiros é compatível com a tradição teológica cristã e protestante sobre a pneumatologia?


É razoável a utilização desses recursos em eventos que envolvam jovens, juvenis e crianças?

Não estaria a Igreja Metodista desenvolvendo uma demonização excessiva das coisas, inclusive de símbolos e brinquedos infantis?
O que estaria levando a Igreja Metodista a negar as experiências de fé e vida dos(as) obreiros clérigos e leigos(as) que atuaram nas últimas décadas na IV Região Eclesiástica?

Por que a formação teológica tem sido apontada em algumas falas e textos oficiais como obstáculo à caminhada ministerial da Igreja?




[1] Site da Igreja Metodista Central de Juiz de Fora- MG.
[2] Site da Igreja Metodista Central de Juiz de Fora – MG.
[3] Idem
[4] Ibidem
[5] Os Bispos e Bispa datam assim o referido documento.
[6] Carta do Colégio Episcopal  sobre a questão G12– Igreja em Células- pentecostes de 2004.

sábado, 14 de novembro de 2009

ENCONTRO CAIPIRA BELISÁRIO: Culto Vespertino – 01/11/2009.

ENCONTRO CAIPIRA BELISÁRIO: Culto Vespertino – 01/11/2009.











*Convite à Adoração:Dirigente: Francisco Cetrulo- “Supremo criador do universo. Tu plenificas e sustentas todas as coisas ao nosso redor; com o toque de tua mão transformaste o caos em ordem e as trevas em luz...O esplendor do sol e a radiação suave da lua irrompem de ti. Colocas em movimento ordenado incontáveis estrelas e planetas. És a origem do calor do fogo e da força do vento, do frescor da água e da firmeza da terra. Profundos e maravilhosos são os mistérios de tua criação.






Todos(as): Nós te adoramos, tu que estás além de toda forma! Tu dás forma a todas as coisas, Senhor de toda a criação.






Dirigente: “Deus de toda salvação. Tu nos formaste à tua imagem. Tu nos formaste, homem e mulher, desejando nossa união e harmonia. Confiaste a terra ao nosso cuidado e prometeste tua bênção à nossa descendência. Deste-nos o espírito de discernimento para te conhecer, o poder da palavra para celebrar a tua glória, a força do amor para nos darmos a ti em alegria”.






Todos(as): “Desse modo maravilhoso, ó Deus, tu nos chamaste para partilhar do teu próprio ser, de teu conhecimento, de tua felicidade”.






Dirigente: “Na unidade do espírito Supremo, por Jesus Cristo que une todas as coisas em sua plenitude, nós e toda a criação damos-te honra e glória, graças e louvor, culto e adoração, agora, em todos os tempos, para todo o sempre. Amém.” (JCVM, p.21)










*VEM, Ó TODO-PODEROSO – Hino 66 HE






*Espaço para a Confissão: prof. Jaider Batista – “Tu nos conheces como somos”.






“Nós te confessamos, Senhor, o que somos. Não somos o que queremos que os outros pense de nós. Temos medo de admitir até para nós mesmos o que vai pelas profundezas de nossas almas...Cremos que tu nos conheces como nós somos, e que ainda assim tu nos amas. Ajuda-nos a não temer o conhecimento do que somos: ensina-nos a respeitarmos a nós mesmos: dá-nos coragem de depositar confiança no poder de tua direção. Promove-nos da paralisia da culpa para a liberdade e energia de pessoas perdoadas. E por aqueles [as] que acham difícil aceitar o perdão nós te pedimos: quebra suas cadeias e liberta-os, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.” (JCVM, p.59).






*2. AO MEU REDOR


Há Sempre alguém que não provou


O grande amor do meu Senhor,


Porém eu sei, bem certo estou


Que Ele está sempre ao meu redor pra me guiar.






Ao meu redor Deus sempre está,


Ao meu redor, ao meu redor pra me guiar,


Com seu amor, tão puro e bom,


Ele está sempre ao meu redor pra me guiar.






Posso perder todos meus bens


E um bom amigo me faltar,


Pode meu pai, me abandonar,


Ele está sempre ao meu redor pra me amparar.






Não sei contar o que senti


Quando Jesus me redimiu;


Desde então eu descobri


Que Ele estará ao meu redor quando eu partir.










*Oração silenciosa de confissão.






*Declaração de Perdão: Hino: Tu és fiel Senhor


Letra: Thomas O. Chisholm


Música: William M. Runyan


Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste:


Pleno poder aos Teus filhos darás.


Nunca mudaste: Tu nunca faltaste:


Tal como eras, Tu sempre serás.


Refrão


Tu és fiel, Senhor! Tu és fiel, Senhor!


Dia após dia, com bênçãos sem fim,


Tua mercê me sustenta e me guarda.


Tu és fiel, Senhor, fiel a mim.


Flores e frutos, montanhas e mares,


Sol, lua, estrelas no céu a brilhar:


Tudo criaste na terra e nos ares.


Todo o Universo vem pois Te louvar!


Refrão


Pleno perdão Tu dás: paz, segurança:


Cada momento me guias, Senhor.


E, no porvir, oh! que doce esperança:


Desfrutarei do Teu rico favor.


Refrão














*LOUVEMOS A DEUS: Nádia –“Louvamos-te, Espírito Santo, nosso defensor e confortador. Ajuda-nos a afirmar a vida em meio à morte, apoiando-nos em nosso confronto com o poder da destruição, animando-nos a transformar espadas em arados e lanças em podadeiras...para que a vida seja celebrada e a criação restaurada como a habitação dos viventes. Espírito Santo, nós te louvamos; ajuda-nos a afirmar a vida em meio à morte” (JCVM, p.32).






*LOUVOR A DEUS PAI HINO 112 HE










*OUÇAMOS O QUE DEUS TEM A NOS DIZER: Leitura Bíblica e Mensagem – Pr. Ramon dos Santos Coutinho






*Quinteto da Igreja Metodista de Bela Aurora: Pão da Vida – Hino 190 HE






*Ministração da Ceia do Senhor: Pr. Adahyr Cruz e Pr. Sérgio Arantes Pinto.






*DESPEDE-NOS SENHOR Hino 88 HE






*Bênção Apostólica: Pr. Ramon dos Santos Coutinho.