segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SEMINÁRIO “ECUMENISMO – CONVIVER NA DIVERSIDADE”



SEMINÁRIO “ECUMENISMO – CONVIVER NA DIVERSIDADE”






Em Belém, capital do estado do Pará, nos dias 1º e 2 de novembro de 2014 aconteceu o seminário Ecumenismo – conviver na diversidade, uma realização da Associação Amazônica de Ciências Humanas e da Religião - ACER, em parceria com o Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs – CAIC.



Igrejas e instituições atuantes no movimento ecumênico de Belém uniram-se nesses dias para reatar seu compromisso com a causa, revisitar a caminhada, assim como, motivar, acolher e promover o diálogo, em especial com aqueles e aquelas que ali se encontravam para ouvir, pela primeira vez, sobre o que é o ecumenismo e como o movimento ecumênico aconteceu e acontece aqui em Belém.



A programação do seminário constou de mesa-redonda, palestra e oficinas, além de celebrações ecumênicas e uma análise dos desafios e perspectivas que o movimento encontra na atual conjuntura pela qual atravessa o país.



A mesa-redonda debateu o tema Os caminhos das relações ecumênicas em Belém-PA e os participantes eram os seguintes:

Tea Frigerio, irmã católica do CEBI;

Antônio Carlos Teles da Silva, pastor da IECLB;

Saulo de Tarso Cerqueira Baptista, metodista ecumênico.

Nesse debate foram relembradas várias ações que nortearam a caminhada ecumênica, tentativas, muitas vezes, até hilárias da época da repressão. Muitas pessoas, entre religiosos e leigos, foram mencionadas como precursoras do movimento aqui em Belém. Para os que viveram aquele momento, foi ocasião de trazer à memória boas recordações das lutas e até dos sofrimentos que uniu as pessoas em torno de um ideal, de uma utopia.



A palestra Ecumenismo: espiritualidade do encontro, do cuidado e da escuta do diferente; porta que se abre à alteridade foi proferida pela Pastora Romi Márcia Bencke, Secretária Geral do CONIC. Esta palestra trouxe, de modo irrepreensível, entre outras abordagens, a motivação para que os participantes continuem na caminhada ecumênica, ao mesmo tempo em que se soube que Belém é um dos locais onde a questão ecumênica tem avançado na promoção de encontros, debates, celebrações, enfim, uma comunidade participativa e engajada no movimento. Além dessa palestra, a pastora Romi foi a responsável por apresentar os desafios e as perspectivas do movimento, ocasião em que as pessoas se sentiram mais comprometidas na divulgação e nas ações que comprometem o avanço do ecumenismo.



Também foram oferecidas as seguintes oficinas aos participantes, três no primeiro dia e duas no segundo dia, com os seguintes oficineiros:

Liturgia ecumênica – Antônia Brioso, da IECLB e Raimunda Miranda, da Igreja Católica.

Formação ecumênica – Marcos Barros de Souza, Reverendo da IEAB.

Convivência bíblica ecumênica – Genival Dias Carvalho, da ICAR e do CEBI.

Diaconia ecumênica – Teresa Higashi, metodista ecumênica.

Convivência ecumênica em pequenos grupos – Cláudio Lísias, Reverendo da IPI.

Em duas das oficinas oferecidas, os participantes decidiram, ao final, começar um grupo de trabalho colocando em prática as orientações recebidas. Essa iniciativa foi muito gratificante para a coordenação do seminário que não esperava por essa iniciativa.



Das duas celebrações que aconteceram, uma foi logo no início do primeiro dia, a cargo do CEBI; a segunda ficou sob a responsabilidade das pessoas que participaram da oficina de liturgia ecumênica e se constituiu no encerramento do seminário.



O seminário contou com aproximadamente setenta participantes. Destes, quarenta e nove foram inscritos e o restante eram pessoas convidadas para atuar no evento e também as coordenações da ACER e do CAIC.



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